Montenegro diz que acabar com importação de gás natural liquefeito enfraquece economia russa
Não foram avançados prazos.
O primeiro-ministro disse esta quinta-feira que Portugal está disponível para "fazer o esforço" de antecipar o fim da importação de gás natural liquefeito russo, sem avançar prazos, considerando que a paz se obtém com o "enfraquecimento económico" de Moscovo.
"O enfraquecimento económico da Rússia é um caminho para a obtenção da paz [na Ucrânia], de mais segurança e de dissuasão de uma atitude mais agressiva por parte da Federação Russa", disse Luís Montenegro, em conferência de imprensa, em Copenhaga (Dinamarca), no final de uma reunião da Comunidade Política Europeia.
Instantes depois de um encontro bilateral com o Presidente ucraniano, Luís Montenegro fez eco do pedido de Volodymyr Zelensky durante a manhã, o fim definitivo das importações de gás natural liquefeito russo.
"Portugal está pronto para fazer esse esforço, como está, sobretudo, empenhado em poder dinamizar ainda mais a sua produção de energia, que é exclusivamente de fonte renovável", sustentou o primeiro-ministro.
No entanto, Luís Montenegro não se comprometeu com um prazo para concretizar esta ambição.
O primeiro-ministro disse que Portugal pode "aportar ao espaço europeu não só mais capacidade produtiva, como que essa produção seja verde, limpa, amiga do ambiente": "É um caso win-win [vitória para os dois lados]".
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