Mortágua enaltece "compromisso com a liberdade de expressão" de Francisco Pinto Balsemão
Mortágua recorda que Balsemão "ergueu um jornal de referência, ainda sob ditadura, pelo seu compromisso com a liberdade de expressão".
A coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, enalteceu esta quarta-feira o "compromisso com a liberdade de expressão" de Francisco Pinto Balsemão, lembrando na sua morte o princípio de que "poder divergir é a maior das liberdades".
Numa publicação nas redes sociais, a líder bloquista e deputada única do partido recorda que Francisco Pinto Balsemão, que morreu aos 88 anos na terça-feira, "fundou o PSD e foi primeiro-ministro".
Mortágua acrescenta ainda que Balsemão "ergueu um jornal de referência, ainda sob ditadura, pelo seu compromisso com a liberdade de expressão".
"No desaparecimento de Francisco Pinto Balsemão, lembro um princípio básico: poder divergir é a maior das liberdades", lê-se na mensagem da bloquista.
O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto de luto nacional de dois dias pela morte de Francisco Pinto Balsemão, a cumprir hoje e quinta-feira, entretanto promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, fundador e militante número um do PSD, do qual também foi presidente, morreu na terça-feira, aos 88 anos.
Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.
Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata (PSD).
Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi até à sua morte membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.
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