Movimento '#Simavida' propõe referendo sobre eutanásia à AR

Ramalho Eanes e Manuela Ferreira Leite são mandatários.

09 de fevereiro de 2020 às 09:43
Ramalho Eanes e Marcelo Rebelo de Sousa Foto: Rui Ochoa/Presidência da República
Ramalho Eanes Foto: CMTV

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"Concorda que matar outra pessoa a seu pedido ou ajudá-la a suicidar-se deve continuar a ser punível pela lei penal em quaisquer circunstâncias?". É esta a pergunta do manifesto lançado pelo movimento de cidadãos #Simavida com vista a propor à Assembleia da República um referendo à eutanásia.

Entre os 101 mandatários do movimento estão o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, a antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite, o politólogo Jaime Nogueira Pinto, a ex-deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto, o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, e o ex-bastonário da Ordem dos Médicos Germano de Sousa.

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Eutanásia: Justifica-se a realização de um referendo?

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Eutanásia: Justifica-se a realização de um referendo?

A iniciativa surge em reação à entrada no Parlamento de projetos de lei da autoria de BE, PAN, PS, PEV e Iniciativa Liberal que visam a despenalizar a morte a pedido e que serão debatidos a 20 de fevereiro. "Uma decisão tão grave e fraturante [...] não deve ser tomada no interior dos partidos e nos corredores de São Bento, sem o envolvimento e a participação da sociedade e sem que o povo seja previamente ouvido", defende o movimento #Simavida .

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta semana que só se pronunciará sobre a questão da eutanásia "no último segundo".

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