Opus Dei: Há 1600 membros em Portugal e organização ganha peso no Parlamento
Já houve seis deputados da instituição no seio da Igreja Católica, que rejeita tratar-se de uma entidade secreta.
Há cerca de 1600 membros do Opus Dei em Portugal. A informação foi avançada ao CM por fonte oficial da instituição, que ganhou maior expressão no Parlamento com o reforço do grupo parlamentar do Chega. A Obra, como é conhecida, rejeita ter algum tipo de "ação política".
Tal como o CM avançou esta segunda-feira, há atualmente dois deputados ligados a este grupo. Trata-se de Pedro Frazão e Bernardo Pessanha, ambos do partido de André Ventura.
O Opus Dei confirma ainda que, além destes, houve outros quatro membros da instituição com assento na Assembleia da República: Amaro da Costa, Oliveira Dias e Tomás Espírito Santo, os três já falecidos e do CDS, e Mota Amaral, este do PSD.
"Não há membros do Opus Dei no governo, o que de resto é irrelevante, pois o principal objetivo da instituição é ajudar a vida espiritual dos seus membros, sejam eles quem forem", diz a Obra, que recusa o rótulo de organização secreta.
Os elementos da instituição são todos maiores de idade. "Acompanhando a curva da população, que está envelhecida, parece que há menos jovens a frequentar a Igreja. No entanto, depois da Jornada Mundial da Juventude há um maior interesse dos jovens pela fé, pela adoração, pelas escrituras", afirma o Opus Dei.
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