"Os imigrantes em si são uma mais valia para Portugal": Luís Marques Mendes fala sobre Democracia no País
Social-Democrata defendeu que, embora "existam muitos erros, defeitos e imperfeições", a Democracia em Portugal "vale a pena".
Luís Marques Mendes, candidato à Presidência da República, defendeu, esta sexta-feira, no espaço informativo do NOW 'Guerra e Paz' que os imigrantes "são uma oportunidade importante para Portugal". Luís Marques Mendes explicou que os imigrantes podem ajudar a diminuir os problemas da falta de mão-de-obra sentida no País, assim como a evitar a perda de população.
"Se não tivermos imigrantes perdemos população e um País com menos população é um País fraco e pobre", frisou o candidato a Belém.
"Os imigrantes em si são uma mais valia para Portugal", continuou, defendendo que a extinção do SEF foi "não pensada" e que é importante assegurar a regularização dos imigrantes.
O Social-Democrata defendeu que, embora "existam muitos erros, defeitos e imperfeições", a Democracia em Portugal "vale a pena". O candidato à Presidente da República argumentou que Portugal não pode andar a ir a eleições de ano a ano, um retrocesso para a política nacional. Marques Mendes garante que compreende o porquê dos portugueses andarem descontentes com a qualidade da Democracia em Portugal e que a crise política, atualmente vivida em território nacional, "devia de ter sido evitada". Marques Mendes voltou a afirmar que Luís Montenegro se devia ter desvinculado da Spinumviva assim que assumiu funções de primeiro-ministro.
Para Luís Marques Mendes a melhor forma de derrubar os "partidos de protesto" é com o crescimento do País e satisfação da população.
"Temos de reforçar o financiamento na Defesa", disse o social-democrata sobre o futuro da União Europeia e, consequentemente, de Portugal. Marques Mendes abordou ainda a guerra tarifária iniciada por Donald Trump, questionando se a União Europeia "quer ser uma colónia dos Estados Unidos da América ou da China". "Não chega reagir, é preciso decidir", disse, defendo que a Europa tem de se afirmar enquanto potência, tentando salvar a relação trasatlântica.
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