Candidato às eleições presidenciais foi convidado na 'Redação Aberta' do Correio da Manhã.
Luís Marques Mendes, candidato às eleições presidenciais, marcou presença, esta quarta-feira, na 'Redação Aberta' que comemorou os 46 anos do Correio da Manhã. À chegada à redação de Lisboa, Luís Marques Mendes afirmou: “O jornalismo tem um papel fundamental em democracia. Não há democracia sem imprensa livre".
Logo ao início da conversa, o candidato, convidado do último painel 'Visão para Portugal', deu os parabéns ao Correio da Manhã e CMTV.
A primeira questão feita pelo jornalista da CMTV José Carlos Castro, moderador do painel, foi se Luís Marques Mendes teria feito algo diferente de Marcelo Rebelo de Sousa para evitar as próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de maio.
"Talvez, não sei", afirma Luís Marques Mendes. “É uma crise que podia e devia de ter sido evitada. Primeiro pela parte do Governo, que não precisava de apresentar uma moção de confiança. Arriscou em demasia”, continua o convidado.
"Mesmo que o PSD e AD voltem a ganhar [as eleições legislativas] a questão vai continuar na ordem do dia com uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Há coisas que as eleições não clarificam. É incompreensível que o PS não tenha feito o mesmo na moção de confiança que fez no Orçamento do Estado, abster-se. Esta crise é um desastre. Não chega reagir, é preciso agir. Não chega fazer chegar a crise ao fim e fazer a dissolução [do Parlamento]. É o meu ponto de vista.", disse o candidato sobre o caso da empresa familiar de Luís Montenegro - a Spinumviva - que ditou o fim do Governo.
"Uma coisa é o escrutínio. O escrutínio é uma coisa indispensável. Um político tem de ser escrutinado. Se alguém não aceita, evidentemente, não pode ir para a política, tem de ir para outras áreas", referiu Luís Marques Mendes antes de considerar que "escrutínio" é "diferente de abuso de escrutínio" que, segundo o candidato, afasta as pessoas da política.
“Difamação, calúnia e abuso” foram as palavras que Luís Marques Mendes usou para descrever o cartaz em que Luís Montenegro é comparado a José Sócrates, um "abuso de escrutínio", considera.
Questionado pelo jornalista José Carlos Castro sobre se Portugal deveria assumir um papel mais interventivo na estratégia europeia, Luís Marques Mendes respondeu que o País "devia reforçar a sua costela transatlântica", nomeadamente com o Reino Unido.
Sobre o legado que pretende deixar, caso vença as eleições presidenciais, o candidato disse: “Sempre que entro para um cargo, penso sempre em que marca gostaria de deixar. Eu gostaria, se for eleito, espero ser, deixar três marcas: ambição, estabilidade e ética”.
Um dos estudantes de jornalismo presente na 'Redação Aberta' perguntou o que poderá estar a correr mal para que Luís Marques Mendes não apareça em primeiro nos resultados das eleições.
"Nada", afirmou o candidato.
Ainda antes de ser ouvido no painel, Luís Marques Mendes foi questionado sobre o envolvimento do Presidente da República no caso das gémeas e o convidado disse não “ser igual a Marcelo Rebelo de Sousa, nem de longe nem de perto”.
“Todo esse processo não foi bom para nenhuma instituição da República. Aquilo que desejo é ambição para Portugal. Há países mais pequenos que nós que crescem mais do que nós. Para isso não podemos mudar de Governo de ano a ano, nem ter eleições de ano a ano”, finalizou.
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