Patrão da Impresa deixa fortuna para seis herdeiros
Fortuna de antigo primeiro-ministro vale atualmente mais de 40 milhões de euros.
Com uma vida intensa, marcante e recheada do ponto de vista profissional e pessoal, Francisco Pinto Balsemão deixa 20 descendentes, entre cinco filhos, 14 netos e um bisneto, que nasceu há pouco mais de uma semana. O patrão da Impresa deixa seis herdeiros diretos, a mulher que o acompanhou até ao final, Tita (Maria Mercedes Aliu Presas), e cinco filhos: Mónica (da Costa Lobo Pinto Balsemão) e Henrique (da Costa Lobo Pinto Balsemão), fruto do primeiro casamento com Maria Isabel de Lacerda Rebelo Pinto da Costa Lobo; Joana (Presas Pinto Balsemão) e Francisco (Pedro Presas Pinto Balsemão), nascidos do casamento com Tita Balsemão.
Fora do matrimónio, teve um filho, Francisco, com Isabel Maria Supico Pinto (viria a ser reconhecido aos quatro anos como filho ilegítimo para todos os efeitos legais a 28 de janeiro de 1975 no Tribunal Cível de Lisboa). É pelos seis herdeiros que será distribuída a fortuna avaliada em 40 milhões de euros - no entanto, o valor dos ativos é atualmente muito superior.
O património consiste em aplicações financeiras, contas bancárias e imóveis, entre eles a luxuosa mansão na Quinta da Marinha. A morte de Balsemão acontece numa altura em que decorrem negociações para a venda da Impresa aos italianos MediaForEurope, da família Berlusconi.
E TAMBÉM
"Morte do pai”
A antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite afirmou que a morte de Pinto Balsemão representa para os sociais-democratas “a morte do pai”, e defendeu que o partido “continua vivo e fiel aos princípios” do seu fundador. A antiga ministra das Finanças destacou o seu amor à liberdade, sobretudo “na área da comunicação social”.
Montenegro
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou esta quinta-feira que o PSD terá sempre em Balsemão “o seu militante número um” e “um dos pais” do partido.
"Excecional”
O anterior presidente do PSD Rui Rio recordou esta quinta-feira o período em que Francisco Pinto Balsemão foi primeiro-ministro e considerou que se podia ter aproveitado mais a sua “excecional qualidade na vida pública”.
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