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Francisco Pinto Balsemão teve "uma vida que marcou o nosso destino comum”

Frase de D. Manuel Clemente foi uma das mais marcantes da homilia presidida esta quinta-feira pelo patriarca emérito. Antigo primeiro-ministro morreu esta terça-feira aos 88 anos.

24 de outubro de 2025 às 01:30

"Uma pessoa que viveu uma vida que marcou o nosso destino comum”. A frase de D. Manuel Clemente foi uma das mais marcantes da homilia presidida esta quinta-feira pelo patriarca emérito. "Um momento verdadeiramente nacional", a missa de corpo presente de Francisco Pinto Balsemão, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. "A dignidade da pessoa humana, a liberdade de expressão de informação, a possibilidade de contribuir criativamente para o bem comum. Tudo isto inteiramente aqui neste local que plasticamente nos traduz", afirmou, lembrando que dali partiram as naus para os descobrimentos e que foi ali que se assinou a entrada na CEE. Por isso, "não haverá local mais próprio e adequado" para evocar um "homem de Estado que serviu o País em diversas funções e que tomou como outras tantas missões".

D. Manuel Clemente recordou ainda o encontro de Balsemão com o Papa João Paulo II, a "aura de paz" que disse ter o chefe da Igreja Católica, e citou o seu livro de memórias: "Ao procurarmos encontrar uma explicação para as origens, o presente e o futuro do cosmos, estamos também a procurar um caminho que assegure a nossa eternização individual". Para o cardeal, tal consideração só "só alguma fé a poderá explicar, mesmo em quem diga não tê-la". "Agora, e para além do tempo, ouviu de certas palavras definitivas que garantem a eternização individual porque tanto ansiava", assegurou. 

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