PCP “exige” aumento de salários e pensões
Partido apresentou linhas gerais do programa, que aposta no investimento público.
Jerónimo de Sousa apresentou esta quarta-feira as linhas gerais do programa eleitoral do PCP às Legislativas de 6 de outubro, que incluem um aumento geral dos salários e das pensões, e aposta no investimento nos transportes.
A apresentação decorreu em Lisboa, na sede do PCP, pela voz do secretário-geral, que afirmou que a "emergência salarial" deve ser encarada como um "objetivo nuclear".
Neste sentido, o PCP "exige o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, a valorização das profissões e das carreiras, com um aumento significativo do salário médio, o aumento do salário mínimo nacional – atualmente de 600 euros – para os 850 euros e a convergência progressiva com a média salarial da Zona Euro".
Na opinião dos comunistas, é também necessário "aumentar as reformas e pensões", tanto no setor público como no privado.
Jerónimo de Sousa destacou ainda que o PCP quer implementar "um programa extraordinário de investimento no setor dos transportes públicos".
Sobre uma eventual renovação da geringonça, o secretário-geral do partido defendeu que será necessário aguardar pela "arrumação de forças" que sairá das eleições para depois discutir soluções governativas.
PORMENORES
Fim das PPP na Saúde
O PCP defende um "programa de investimento na saúde" e "o retorno à esfera pública dos estabelecimentos hospitalares entregues a privados".
Maior justiça fiscal
Os comunistas pretende uma maior justiça fiscal, através da "efetiva taxação do grande capital" e da "redução dos impostos sobre os trabalhadores".
Documento final
Jerónimo de Sousa referiu que estas são as linhas gerais e que o documento final, que será levado a sufrágio, só será revelado pelo partido em julho.
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