Pedro Passos Coelho apresenta livro que condena "ideologia de género" e "cultura da morte"
Obra é composta por vários textos de personalidades da vida pública portuguesa contra "os adversários da família".
Pedro Passos Coelho, ex-primeiro-ministro, apresentou esta segunda-feira o livro "Identidade e Família", em Lisboa. A obra é composta por vários textos de personalidades da vida pública portuguesa "sobre a importância de um pilar central da vida em sociedade: a família".
O antigo político referiu, na apresentação do livro, que a "maioria das pessoas tem um ideal de família muito parecido", acrescentando que "não há nenhuma instituição que possa substituir uma família".
O livro, à venda desde o dia 12 de março, ataca a "ideologia de género" e a "cultura da morte", que identifica como sendo "adversário da família". A família é retratada como "natural, universal e intemporal", valores que não se alteram, segundo a obra, "apesar da mudança constante da sociedade".
Foi editado pela Oficina do Livro e conta com contributos de 22 figuras como Jaime Nogueira Pinto, Manuel Clemente, Manuela Ramalho Eanes, João César das Neves, Isabel Galriça Neto, Guilherme D’Oliveira Martins ou José Ribeiro e Castro, "autores, que, no seu conjunto, contribuem para um perfil ético da vida em sociedade, salientando em particular a instituição familiar".Segundo o jornal Expresso, a obra aponta o dedo à "cultura de morte" e entre os testemunho do livro está o de Pedro Vaz Patto, Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, que se mostra contra o casamento homossexual ou a legislação "que facilita o divórcio".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt