Presidenciais: Equipas do ISCTE verificam gastos na campanha

Investigadores vão recolher dados sobre os meios utilizados pelos candidatos.

11 de janeiro de 2016 às 15:44
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A Entidade de Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) recorreu a equipas de investigadores do ISCTE para examinar no terreno as iniciativas de campanha eleitoral, visando recolher dados sobre os meios utilizados pelos candidatos presidenciais.

As ações de monitorização são realizadas por observação e verificação no terreno e consistem no levantamento de materiais de campanha utilizados, contabilização de meios e no registo fotográfico das iniciativas de maior envergadura e dos meios de maior valor económico.

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Os investigadores estarão também atentos às iniciativas de campanha como jantares, almoços e comícios, tomando nota do número de pessoas, dos meios de pagamento usados e das empresas que fornecem os serviços, bem como aos alugueres ou cedência de espaços.

Na eleição presidencial de 2016, o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa - foi a instituição escolhida para promover as iniciativas de monitorização, de entre três convidadas para apresentar propostas, disse à Lusa fonte da ECFP.

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Os registos serão entregues depois das eleições presidenciais junto da ECFP que fará o cruzamento dos dados recolhidos com a informação entregue pelas candidaturas, visando determinar se os gastos declarados correspondem às despesas efetivamente realizadas e evitar que haja uma subavaliação ou sobreavaliação das despesas.

As iniciativas de monitorização abrangem todas as candidaturas e incluem entrevistas aos mandatários financeiros ou diretores de campanha e acompanhamento da campanha através das redes sociais e na Internet.

Estas ações foram realizadas pela primeira vez nas eleições de 2005, e decorrem da lei que entrou em vigor naquele ano, que criou a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos.

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