Candidato garante que fará "uma campanha de ideias, sóbria e barata".
O candidato presidencial Paulo de Morais assegurou este domingo, no Porto, na apresentação do seu mandatário financeiro, José de Matos, que vai fazer "uma campanha de ideias, sóbria e barata", que custará "menos de 100 mil euros".
"Esta candidatura irá ficar para a história das eleições Presidenciais, na medida em que vai ficar provado que um cidadão independente, completamente alheio a interesses partidários, completamente autónomo de grupos económicos, pode, com uma campanha sóbria e barata, atingir um excelente resultado", afirmou Paulo de Morais.
Em declarações à Lusa, o candidato presidencial disse que "não vai haver outdoors, nem cartazes, não vai haver bandeiras, arruadas, jantaradas com centenas de pessoas, porque nenhuma destas atividades serve para suportar e divulgar ideias".
"O nosso combate é um combate de ideias e, naturalmente, os meios, nomeadamente os meios orçamentais, serão utilizados para a divulgação das ideias do meu programa", frisou.
José de Matos é o mandatário financeiro
Paulo de Morais disse que o mandatário financeiro da sua campanha, José de Matos, investigador e coordenador do Departamento de Matemática do Instituto Superior de Engenharia do Porto, foi escolhido por ser "uma pessoa conhecida na vida pública, com credibilidade, com um vasto currículo mas, essencialmente, sério, intelectualmente honesto e, obviamente, de toda a confiança".
"Acho que é inaceitável hoje gastar muitas centenas de milhares de euros em campanhas eleitorais, havia uma cláusula prévia que eu pedi ao mandatário para cumprir que era [que] a nossa campanha teria de ser sempre com custos inferiores a 200 mil euros. Verifica-se agora, revisto o orçamento ao fim de alguns meses, que nem 100 mil euros iremos gastar na campanha eleitoral", sublinhou.
Recordou que, há cinco anos, nas últimas eleições Presidenciais, os vários candidatos gastaram em campanha, de "uma forma obscena, mais de cinco milhões de euros".
Angariação de receitas
Sobre a forma de angariar as receitas necessárias, Paulo de Morais disse à Lusa que, além da subvenção do Estado, a que os candidatos têm direito, o que está a ser feito é "angariar donativos de doadores, um pouco por todo o país".
"O que solicitamos é que façam pequenos donativos, de cinco, dez, vinte euros. Aliás, está estabelecido um limite máximo de donativo que é justamente de 100 euros", afirmou, considerando ser esta "a forma de garantir que a candidatura é completamente independente de todo o tipo de interesses partidários, económicos ou outros que, infelizmente, têm dominado a sociedade portuguesa".
Até agora, segundo o candidato, foram arrecadados "aproximadamente, cerca de oito mil euros", prevendo que o total dos donativos para a campanha se aproxime dos "40 mil euros".
"Como a campanha custa mais do dobro, estimamos que a subvenção do Estado seja cerca de metade dos valores dos custos previstos. Na conceção de campanha e sondagens, vamos gastar um pouco mais de 30 mil euros, em material gráfico, cerca de 14 mil euros, e tudo o resto, que anda à volta dos 40 mil euros, são os chamados custos administrativos e operacionais, que são as sedes, as deslocações e outras despesas", acrescentou.
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