Presidente da República congratula-se com "nova casa" dos Artistas Unidos

Três meses depois de anunciada uma solução para os Artistas Unidos, a companhia ganhou um "armazém amplo, com espaço para acolher duas salas de espetáculo".

06 de outubro de 2025 às 14:01
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa Foto: Rodrigo Antunes/Lusa_EPA
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O Presidente da República felicitou os Artistas Unidos pelas novas instalações, que irão abrir quinta-feira, na Rua do Açúcar n.º 37, em Lisboa, com a estreia da peça "Jantar" de Moira Buffini.

"O Presidente da República felicita os Artistas Unidos pelas novas instalações, para continuarem a muito meritória obra em prol do Teatro, no novo Teatro Paulo Claro, que esta semana abre portas em Lisboa", lê-se na mensagem do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, publicada esta segunda-feira na página da Presidência da República.

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A companhia de teatro Artistas Unidos tem nova casa, num espaço municipal na freguesia de Marvila, em Lisboa, desde 26 de setembro, data em que assinou com a câmara municipal um protocolo. O período de cedência vigora por 10 anos, com possibilidade de renovação anual, disse à Lusa fonte da companhia.

Três meses depois de anunciada uma solução para os Artistas Unidos, a companhia ganhou um "armazém amplo, com espaço para acolher duas salas de espetáculo", disse ainda a companhia, sublinhando, todavia, "o trabalho hercúleo para tornar aquele espaço vazio e degradado num teatro", como disse Pedro Carraca à Lusa, no final de um ensaio de imprensa da peça que se estreia na quinta-feira.

Fundada em 1995 pelo ator, encenador e realizador Jorge Silva Melo, os Artistas Unidos foram obrigados, em julho de 2024, a abandonar o Teatro da Politécnica, no "coração" de Lisboa, espaço situado na Rua da Escola Politécnica e que é propriedade da Universidade de Lisboa.

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A companhia funcionou 13 anos naquele espaço, tendo em março de 2022, poucos dias depois da morte de Jorge Silva Melo, a Reitoria da Universidade de Lisboa comunicado à companhia que não pretendia renovar o contrato de aluguer das instalações.

Na sequência do ocorrido, a Câmara Municipal de Lisboa tentou encontrar uma solução para que os Artistas Unidos voltassem ao antigo edifício de A Capital, onde já tinham estado instalados.

O regresso a A Capital acabou por ser inviabilizado por o espaço que a autarquia podia ceder à companhia de teatro ter um valor "demasiado alto" e "não reunir condições para adaptação do edifício a teatro", com o sempre referiram os dirigentes dos Artistas Unidos,

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Na altura da assinatura do protocolo de cedência aos Artistas Unidos, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que detém a pasta da Cultura, disse que o município estava interessado "desde o primeiro dia, em resolver este processo e em encontrar uma nova morada para os Artistas Unidos, que lhes permitisse continuar o trabalho que desenvolvem na cidade há 30 anos, contribuindo de forma ímpar para a sua dinamização cultural".

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