PS acena com quatro anos sem cortes
Proposta com BE e PCP define receita alternativa para défice.
A negociação entre PS, Bloco de Esquerda e PCP coloca em cima da mesa a promessa de não se cortarem salários e pensões, mesmo que seja necessário implementar medidas adicionais. A ideia não está fechada e as negociações continuam a ser feitas em separado e não com os três partidos na mesma mesa.
"As negociações estão bem encaminhadas", disse ao CM fonte conhecedora do processo, até porque tem sido fácil acomodar boa parte das propostas nas metas orçamentais. A inclusão de membros do BE e do PCP num governo de António Costa ainda não foi debatida. Por isso, cresce a ideia de que a solução para se apresentar ao Presidente da República, depois da queda do Executivo de Passos Coelho, será a de um governo minoritário dos socialistas com o apoio do BE e do PCP. Ora, do lado dos comunistas também não é líquido um entendimento para a legislatura – quatro anos.
Na coligação PSD/CDS, a formação do Executivo não deve trazer grande renovação: algumas saídas e a hipótese de mudança de pastas. É o caso de Aguiar-Branco que pode sair da Defesa e passar para a Diplomacia. Porém, só haverá lista de nomes na quinta-feira quando Cavaco Silva regressar de Roma. O CM sabe que o programa de governo terá cedências ao PS, sobretudo, na Segurança Social.
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