PSD Açores diz que "mudança de paradigma" tem permitido convergência real com país e UE
João Bruto da Costa destacou, por outro lado, o "ano desafiante" que os Açores têm pela frente, em termos de execução dos fundos comunitários e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O líder do grupo parlamentar do PSD/Açores considerou esta segunda-feira que a "mudança de paradigma" na região tem permitido uma convergência real com o país e a União Europeia, contrariamente ao que aconteceu durante a governação socialista.
Numa intervenção na sessão de abertura das jornadas parlamentares da coligação PSD/CDS-PP/PPM, João Bruto da Costa assinalou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Açores tem vindo a "crescer e a tornar a região com mais capacidade e criação de riqueza pelas políticas que se tem vindo a desenvolver nos últimos anos", que se "refletem nos dados económicos mensais da atividade económica, do consumo privado, do rendimento das famílias e médio dos açorianos".
Recordando que os Açores tinham um "atraso estrutural muito acentuado", uma vez que, "em termos de desenvolvimento humano, a região, nos últimos 20 anos da governação do PS, manteve-se sempre, eventualmente como a segunda pior região do país", João Bruto da Costa salientou que mudança de paradigma em termos de gestão pública permitiu inverter o caminho.
"Daquilo que era o percurso que vínhamos a ter com as governações do PS nos Açores e com essa mudança de paradigma em termos de governação e gestão pública, que temos vindo a implementar, é esse caminho que nos permite alterar esse percurso de uma menor convergência com maior convergência", afirmou.
João Bruto da Costa destacou, por outro lado, o "ano desafiante" que os Açores têm pela frente, em termos de execução dos fundos comunitários e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
De qualquer forma, disse, na execução do PRR e no Açores 2030, a região está "na linha da frente a nível nacional".
Também numa intervenção nas jornadas parlamentares, que decorrem em Ponta Delgada e antecedem a apreciação e votação do Plano e Orçamento de 2026, o deputado centrista Pedro Pinto considerou que "a mudança que a coligação começou a fazer em 2021 com a redução de impostos, a valorização das pessoas, dos trabalhadores e das suas famílias se concretiza em mais uma proposta de plano e orçamento".
Já o deputado João Mendonça reforçou que o Governo liderado por José Manuel Boliero "tem garantido resultados", uma vez que "a economia açoriana está mais forte do que nunca", crescendo em todos os indicadores.
As antepropostas de Plano e Orçamento dos Açores para 2026 definem como "desiderato inapelável" a execução dos fundos comunitários e preveem um investimento público global de 1.191 milhões de euros, incluindo 990,9 milhões de execução direta do Governo Regional.
O Plano e Orçamento dos Açores para 2026 vão ser discutidos e votados este mês na Assembleia Regional.
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