Relatório preliminar do caso das gémeas acusa Marcelo Rebelo de Sousa de eventual "abuso de poder"
Nuno Rebelo de Sousa foi o "promotor da ilegalidade cometida".
O relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas acusa Marcelo Rebelo de Sousa da “eventual prática de abuso de poder”, ainda que classifique o filho Nuno como “o promotor da ilegalidade cometida”.
O texto refere que o Presidente da República “agiu de forma consciente e intencional, pois foi ele próprio que mandatou dois funcionários da Casa Civil para verificarem a situação” das crianças.
A interferência do chefe de Estado “implicou contactos com pelo menos um hospital, vários contactos com o filho e o envio de ofício reportando a situação para o gabinete do primeiro-ministro” (à data António Costa), sustenta o relatório assinado pela deputada do Chega Cristina Rodrigues e entregue esta sexta-feira no Parlamento.
Outra das conclusões é que o antigo secretário de Estado Lacerda Sales deu “ordem expressa e inequívoca para a marcação da consulta”, estando consciente de que o que estava em causa era o tratamento com o remédio milionário Zolgensma.
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