Rio considera que 200 milhões para aumentos salariais "não chega para nada"

Líder do PSD referiu que os funcionários públicos e os pensionistas terão um aumento que garanta o poder de compra.

20 de setembro de 2019 às 16:44
Rui Rio Foto: Lusa
Rui Rio Foto: Lusa
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Rui Rio apresentou no Porto o programa eleitoral do PSD Foto: Movephoto/Nuno Fonseca

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O presidente do PSD considerou esta sexta-feira que se o Governo só tem 200 milhões de euros para aumentar os funcionários públicos, estes estão "desgraçados" porque este dinheiro "não chega para nada" nos próximos quatro anos.

"Vem o ministro das Finanças [Mário Centeno] e diz que tem 200 milhões de euros, eu não sei o que isso quer dizer, mas se só tem 200 milhões para aumento dos funcionários públicos, estes estão desgraçados porque o dinheiro não chega para nada nestes quatro anos. Se tem 200 milhões para lá do aumento da inflação para garantir o poder de compra é qualquer coisita", sustentou Rui Rio.

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O social-democrata falava aos jornalistas à margem de um almoço-debate organizado pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), no Porto.

Para o presidente do partido, Mário Centeno não "está a fazer outra coisa que não seja campanha eleitoral", portanto, quando fala em 200 milhões de euros as pessoas acham que é muito dinheiro.

"Pode ser algum ou pode não ser nada", argumentou.

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No quadro macroeconómico do PSD, Rui Rio referiu que os funcionários públicos e os pensionistas terão um aumento que garanta o poder de compra.

"Não estamos aqui a dizer que não cortamos reformas, nem pensar, garantimos é o poder de compra", vincou.

O ministro Mário Centeno acusou esta sexta-feira o Bloco de Esquerda de ter um problema "endémico" com as contas e defendeu que há margem financeira crescente no Programa de Estabilidade para atualizações salariais na administração pública até 2023.

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Estas posições foram transmitidas por Mário Centeno, candidato a deputado do PS nas próximas eleições legislativas, durante uma conferência de imprensa na sede dos socialistas, em Lisboa, sobre o cenário macroeconómico e o impacto financeiro das propostas constantes no programa eleitoral deste partido.

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