Primeiro-ministro diz que ministro da Defesa é um "ativo importante"

António Costa respondia aos jornalistas no final de uma visita à Base Aérea n.º 5, em Monte Real, Leiria.

08 de outubro de 2018 às 14:16
Primeiro Ministro António Costa e Azeredo Lopes Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
António Costa no debate do Estado da Nação Foto: António Cotrim/Lusa

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O primeiro-ministro, António Costa, reiterou esta segunda-feira confiança política no ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, considerando que é um "ativo importante" no Governo.

"A visita está marcada há bastante tempo, mas a confiança também está manifestada há bastante tempo", disse António Costa, acrescentando que a confiança no ministro da Defesa está "inalterada" desde que o Governo assumiu funções em novembro de 2015.

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O primeiro-ministro respondia aos jornalistas no final de uma visita à Base Aérea n.º 5, em Monte Real, Leiria, a primeira que o chefe de Governo realiza ao ramo.

Ao lado do ministro da Defesa Nacional, que fez saber que não responderia a perguntas, António Costa recusou que Azeredo Lopes seja "um problema" neste momento para o executivo devido aos desenvolvimentos das investigações ao furto e recuperação de material militar de Tancos.

"Pelo contrário, é, como todos os membros do Governo, um ativo importante. O Governo funciona em equipa e todos somos um ativo para que o Governo continue a desempenar as suas funções", disse.

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Instado a comentar as críticas daqueles que consideram que a posição do ministro está fragilizada, António Costa respondeu: "Quando o Dr. Marques Mendes for primeiro-ministro, decidirá quem são os membros do Governo. Enquanto for eu primeiro-ministro, sou eu que decido".

"Não creio que o Dr. Marques Mendes esteja na iminência de ser primeiro-ministro nem eu de ser comentador", ironizou, negando ainda que esteja prevista "alguma alteração" quanto à permanência do ministro da Defesa no Governo.

O comentador político Marques Mendes defendeu, no domingo, no seu espaço de opinião na SIC, que o ministro da Defesa deveria "sair ou ser convidado a sair" por ser "um ministro sob suspeita" no caso de Tancos.

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