Todos os arguidos da Operação Influencer saem em liberdade

Diogo Lacerda Machado tem de pagar uma caução de 150 mil euros e não se pode ausentar para o estrangeiro.

13 de novembro de 2023 às 15:49
Diogo Lacerda Machado Foto: Sérgio Lemos
Vítor Escária Foto: Direitos Reservados
Presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas Foto: Direitos Reservados
Afonso Salema Foto: DR
Rui de Oliveira Neves

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Os cinco detidos da Operação Influencer saíram esta segunda-feira em liberdade após serem presentes a primeiro interrogatório judicial.

O ex-sócio da Morais Leitão, Rui de Oliveira Neves, o ex-CEO da Start Campus, Afonso Salema, e o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, ficaram sujeitos a termo de identidade e residência. 

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A Start Campus, empresa arguida no processo, terá de pagar uma caução de 600 mil euros, valor que difere bastante dos 19 milhões pedidos pelo MP. 

O juiz deixou cair os crimes de corrupção ativa e passiva de que os arguidos eram suspeitos, deixando apenas os de tráfico de influências e oferta indevida de vantagem.

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Na passada terça-feira, instaurou-se uma crise política em Portugal após ter sido noticiada a operação que investigava negócios de lítio e hidrogénio. 

O primeiro-ministro surge associado a este processo, estando em curso uma investigação no Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça, o que levou António Costa a pedir a demissão e à convocação de eleições antecipadas para 10 de março de 2024 pelo Presidente da República.

No total, há nove arguidos no processo, entre eles o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS João Tiago Silveira e a empresa Start Campus. Nestes casos, não houve detenções.

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O primeiro-ministro, António Costa, que é alvo de uma investigação do MP no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos terem invocado o seu nome como tendo intervindo para desbloquear procedimentos, apresentou a sua demissão na terça-feira e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou depois a marcação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março de 2024.

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