UGT admite responder à falta de mudanças do Governo com "dois dias de greve"
Líder da central sindical diz que Governo encostou UGT à parede e aconselhou o executivo a "parar, escutar e reflitir".
O secretário-geral da UGT explicou que a central sindical avançou para a greve por ter sido encostada à parede pelo Governo, que aconselhou a refletir, e admitiu avançar para "dois dias de greve" se o executivo apresentar proposta igual.
"A melhor coisa que poderia acontecer para a UGT não avançar para a greve é que todos refletíssemos, se não era o momento, agora, de parar", afirmou Mário Mourão, em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios.
Pegando no sinal de "pare, escute e olhe", o dirigente da União Geral de Trabalhadores aconselhou o executivo a "parar, escutar e reflitir", para ver "até onde podemos ir" de "parte a parte" e, assim, retirando a proposta de alteração laboral, poder levar à desistência da greve geral marcada para 11 de dezembro, primeiro pela CGTP-In, a que se juntou depois a UGT.
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