Ventura recusa que presença em manifestação de imigrantes tenha sido provocação

Quarta-feira esteve no mesmo local durante uma manifestação de imigrantes, na qual ouviu acusações de "racista" e "fascista".

18 de setembro de 2025 às 18:08
André Ventura defende antigos combatentes junto ao parlamento Foto: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
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O presidente do Chega, André Ventura, recusou esta quinta-feira que a sua presença numa manifestação de imigrantes tenha sido uma provocação e disse que não se esconde, acusando outros partidos de o fazerem.

André Ventura falava aos jornalistas em frente ao parlamento, onde se dirigiu para cumprimentar antigos combatentes que ali se manifestavam.

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Na quarta-feira esteve no mesmo local durante uma manifestação de imigrantes, na qual ouviu acusações de "racista" e "fascista". Esta atitude de André Ventura foi criticada por vários partidos, que o acusaram de ser "provocador" e "incendiário", dada a posição anti-imigração do partido.

O líder do partido questionou "por que é que o Chega vir é uma provocação, e os outros não é", e garantiu que não é "de fugir" e que esteve na manifestação de quarta-feira para dizer aos imigrantes que "eles têm de cumprir regras".

"Está para nascer o dia em que eu, enquanto líder de um partido, não possa vir à frente da casa da democracia", salientou.

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Ventura considerou também que "os partidos que sempre se esconderam nunca vão ter coragem de enfrentar o país e os problemas" porque "será sempre mais fácil esconderem-se lá dentro".

O presidente do Chega criticou também a cobertura jornalística daquele protesto, alegando que os antigos combatentes não tiveram a mesma atenção.

Cerca de duas centenas de antigos combatentes manifestaram-se hoje, junto à Assembleia da República, queixando-se de terem sido "humilhados e abandonados" e reivindicando o pagamento de um "suplemento de gratidão nacional".

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O líder do Chega defendeu que "o país não pode esquecer os antigos combatentes" e indicou que "são prioridade" para o seu partido.

André Ventura disse que o Chega vai propor, no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano, "uma pensão mínima para todos".

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