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Governo afirma que "não esteve e não está em causa nenhum processo" sobre a questão da reparação do passado colonial

Diz ainda que se pauta "pela mesma linha dos Governos anteriores".

27 de abril de 2024 às 18:35
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Governo afirma que 'não esteve e não está em causa nenhum processo' sobre a questão da reparação do passado colonial

O Governo disse este sábado que "não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas" sobre a questão da reparação aos Estados e aos seus povos pelo passado colonial do Estado português, segundo comunicado divulgado este sábado.

"Importa sublinhar que o Governo atual se pauta pela mesma linha dos Governos anteriores", refere.

Explica também que as "relações do povo português com todos os povos dos Estados que foram antigas colónias de Portugal são verdadeiramente excelentes", acrescentando que assentes no "respeito mútuo e na partilha da história comum". 

O Governo refere que através dos seus órgãos de soberania, como o Presidente da República e o Governo "tem tido gestos e programas de cooperação de reconhecimento da verdade histórica com isenção e imparcialidade".

"O Estado Português financiou, em Angola, o Museu da Luta de Libertação Nacional; em Cabo Verde, a musealização do campo de concentração do Tarrafal; em Moçambique, a recuperação da rampa dos escravos na Ilha de Moçambique", lê-se na nota oficial. 

No comunicado é dito também que a linha do Governo português é e será sempre a de "aprofundamento das relações mútuas, respeito pela verdade histórica e cooperação cada vez mais intensa e estreita, assente na reconciliação de povos irmãos".

O Presidente da República defendeu este sábado que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento.

"Sempre achei que pedir desculpa é uma solução fácil para o problema. Peço desculpa... nunca mais se fala nisso. Assume-se a responsabilidade por aquilo que de bom e de mau houve no império. O assumir significa, de facto, isso", referiu.

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