"Só essa cultura de dados é que permitirá aplicarmos as políticas públicas que depois vão resolver os problemas que forem identificados", salientou.
A líder da Iniciativa Liberal (IL) criticou esta quarta-feira aquilo que classificou como a ausência de uma "cultura de dados" da administração pública, que dificulta a tomada de decisões políticas para as populações.
Em Castelo Branco, na terça-feira à tarde, Mariana Leitão disse que o Estado não sabe quantos funcionários tem no Externato da Benedita (Alcobaça), alegou que a tutela desconhece quantos professores existem e de tarde, nas Caldas da Rainha, recordou que a IL pediu o levantamento dos imóveis estatais e nunca obteve resposta.
"É importantíssimo que haja uma cultura de dados, porque só essa cultura de dados é que permitirá aplicarmos as políticas públicas que depois vão resolver os problemas que forem identificados", salientou.
"Podemos concluir que o Governo não tem dados concretos sobre inúmeras áreas" e "isto não é um problema só deste governo, é transversal", porque "não há informação, não há dados", considerou a líder liberal.
"Não se consegue desenvolver políticas públicas que resolvam os problemas das pessoas se nós não soubemos quais são efetivamente os problemas das pessoas e com que dados é que estamos a trabalhar", afirmou Mariana Leitão.
Por isso, "é muito importante que haja, cada vez mais, um incentivo para que os governos consigam de facto, junto das administrações públicas, junto dos serviços, ter sistemas que lhes permitam dizer qual é que é a realidade daquilo que existe no país, quer sejam imóveis, quer sejam profissionais, quer sejam professores, quer sejam alunos sem aulas, o que for".
Nas Caldas da Rainha, a líder da IL falou aos jornalistas junto a imóveis devolutos e degradados da autarquia, que tinham uma promessa antiga de construção para habitação acessível e que nunca se cumpriram.
"Aquilo que temos aqui também é outro exemplo paradigmático do problema da habitação que temos: edifícios devolutos", explicou a líder liberal, recordando que a IL já perguntou "inúmeras vezes" aos sucessivos governos "quantos imóveis devolutos é que o Estado tem e onde é que estão localizados".
"Não nos conseguem dizer", mas "sabemos que eles existem um pouco por todo o país, sabemos que o maior proprietário português é o Estado e a verdade é que este exemplo que temos aqui atrás é só mais um", salientou Mariana Leitão.
Por isso, a ação da tarde com os jornalistas visa denunciar este caso, junto ao antigo hospital termal das Caldas da Rainha: "Estamos a exigir que a autarquia cumpra com aquilo que prometeu que iria fazer, considerando até inclusivamente que recebeu os imóveis do Estado Central exatamente para desenvolver esse projeto" de habitação acessível.
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