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Américo Aguiar recorda papel de Balsemão no "Portugal democrático"

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

22 de outubro de 2025 às 15:59

O cardeal Américo Aguiar recordou esta quarta-feira Francisco Pinto Balsemão, que morreu na terça-feira, enaltecendo o seu papel na afirmação do Portugal democrático e a "sua missão na sociedade portuguesa" através do grupo Impresa.

Numa nota enviada à Lusa, o bispo da diocese de Setúbal prestou homenagem e manifestou gratidão pela forma como Francisco Pinto Balsemão contribuiu para a construção da democracia, nomeadamente através do jornal Expresso e do canal de televisão SIC, pertencentes ao grupo Impressa, que fundou e ao qual presidia.

A título pessoal, Américo Aguiar agradeceu o acolhimento de Pinto Balsemão na PMP - Plataforma dos Media Privados desde 2015, na qual o bispo participou como representante do Grupo Renascença Multimédia.

"Pessoalmente agradeço o seu acolhimento fraterno na Plataforma dos Media Privados desde 2015", afirma o cardeal, que foi presidente do Grupo Renascença Multimédia entre 2016 e finais de 2023.

A Plataforma de Media Privados (PMP) é uma associação sem fins lucrativos que representa os principais grupos de media privados do país, incluindo a Cofina, Global Media, Impresa, Media Capital, Público e Renascença Multimédia, que tem como função defender a liberdade de imprensa e promover iniciativas relacionadas com a indústria da comunicação social.

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

A notícia da morte do militante número um do PSD foi transmitida pelo presidente social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante uma reunião do conselho nacional do partido, em Lisboa.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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