A edição de hoje
Chega ‘empata’ em deputados com o PS. André Ventura diz que o Chega vai governar.
André Ventura ainda não cumpriu o desígnio de vencer as eleições – que profetiza, desde 2019, ano em que fundou o Chega –, mas o resultado destas legislativas confirma que o ‘sonho’ do líder populista continua vivo, alimentado por mais uma “grande noite”, como descreveu, Ventura, a uma sala repleta de apoiantes.
Passaram menos de seis anos desde que o presidente do Chega foi eleito, como deputado único, para o Parlamento, com menos de 68 mil votos. Desde esse momento, o partido radical populista nunca mais parou de crescer, em número de eleitores e de eleitos; ontem, o Chega cumpriu a regra.
E, desta vez, provocando um autêntico terramoto na política portuguesa: conseguiu mais de um milhão e 300 mil votos e igualou o PS no número de deputados eleitos: 58. André Ventura garantiu que Luís Montenegro lhe “deu os parabéns pelo resultado”.
E a “vitória” ainda pode ser maior... É que o Chega pode tornar-se no segundo maior grupo parlamentar da próxima legislatura, a seguir ao PSD. Em 2024, o partido de André Ventura elegeu dois deputados nos círculos da emigração (PS e AD elegeram, apenas, um cada). Com a tendência de crescimento do Chega, o mais provável é a repetição ou até mesmo o reforço do resultado.
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