Primeiro-ministro diz que o objetivo para a próxima legislatura, se formar governo, é reduzir o IRS sobre as famílias.
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O primeiro-ministro admitiu que o objetivo para a próxima legislatura, se formar governo após as legislativas de 6 de outubro, é reduzir o IRS sobre as famílias, que considerou estarem altamente asfixiadas. António Costa garantiu também que num cenário de recessão e crise não aplicará cortes nos salários e pensões.
"Vamos prosseguir a trajetória de desagravamento do IRS melhorando a progressividade com a criação de mais escalões", afirmou o também secretário-geral do PS em entrevista à TVI. O governante reconheceu que "a classe média está particularmente asfixiada" e afirmou que os portugueses pagaram este ano menos mil milhões de euros de impostos sobre os rendimentos do que no início da atual legislatura.
Já sobre um cenário de eventual recessão e de crise económica mundial, que possa afetar o país, António Costa assegurou que não é intenção do PS voltar atrás na reposição dos salários e pensões.
"Não iremos com certeza [cortar salários e pensões. Uma das boas provas que conseguimos foi demonstrar que não é cortando rendimentos que se melhoram as condições financeiras", frisou Costa. O primeiro-ministro sublinhou também que "perante uma crise, hoje já não estaremos tão expostos como estávamos em 2008".
Sobre as condições de governação no pós-legislativas, António Costa afastou quase por completo um cenário de coligação pós-eleitoral com os dois partidos à esquerda do PS: PCP e BE.
"Se tivéssemos feito uma coligação formal com ministros do PEV, PCP e BE se calhar a solução teria sido menos estável do que a que tivemos", lembrou o secretário-geral socialista, sublinhando que "o grau de convergência não permite um compromisso maior do que tem havido até agora". "As coisas têm corrido bem assim e tenho muitas dúvidas que corressem melhor", sintetizou.
Já sobre a permanência de Mário Centeno como ministro das Finanças, caso o PS venha a formar Governo, Costa deixou o cenário em aberto. Não negou que quer manter Centeno como homem forte das Finanças, mas também não assegurou que o presidente do Eurogrupo tenha vontade de continuar no cargo. "A formação do governo far-se-á na altura própria, mas não antecipo grandes alterações de fundo no governo", começou por dizer Costa.
Face à insistência no tema sobre a disponibilidade de Centeno, o líder socialista recordou que o atual governante participou no programa de estabilidade e no programa de governo. "Não tenho nenhuma razão para duvidar que queria manter-se na política ativa."
Quanto ao salário mínimo nacional, Costa evitou traçar números sobre uma atualização ao longo da próxima legislatura, comprometendo-se apenas a negociar com os parceiros sociais, logo após as legislativas, as metas para os quatro anos seguintes.
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