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“Espero ser ouvido em breve e esclarecer tudo”: Pedro Nuno Santos sobre averiguação preventiva de que é alvo

Secretário-geral do PS defendeu que o caso que o envolve não é comparável ao que teve na origem da empresa familiar do primeiro-ministro.

26 de abril de 2025 às 21:52

O secretário-geral do PS ainda não foi chamado pelo Ministério Público (MP) para se pronunciar no âmbito da averiguação preventiva de que é alvo. “Espero a breve prazo poder ter a oportunidade de ser ouvido e dar todos os esclarecimentos”, afirmou este sábado Pedro Nuno Santos, em entrevista ao Now.

O candidato a primeiro-ministro defendeu que o caso deve ser esclarecido e “encerrado o quanto antes”, antes da ida a votos a 18 de maio. “Acho que era útil para todos os portugueses perceberem quem têm pela frente”, justificou, recusando-se a comentar as diligências da Procuradoria-Geral da República.

Ainda assim, referiu que “pode sempre fazer-se uma reflexão”. E disse porquê: “aparentemente as denuncias anónimas aumentam nas vésperas de atos eleitorais e isso deve fazer-nos pensar”, considerou.

O líder do Partido Socialista assumiu que queixas deste tipo “têm sempre consequências” nas eleições. A que o visou tinha uma “motivação politica, era para destabilizar, para criar confusão”. O objetivo de o atingir, referiu, não teve sucesso. “Não me condicionada absolutamente nada, só me condicionaria se eu tivesse algum tipo de preocupação em relação ao que eu fiz”, assegurou.

Quanto ao objeto da ação administrativa do MP, Pedro Nuno Santos sublinhou que “houve já, há um ano, denúncias no mesmo sentido, e houve uma averiguação que foi arquivada”.

Sobre a compra de casas, que está agora a ser passada a pente fino, afirmou que já deu as respostas, disponibilizando toda a documentação que dispunha, e reiterou que teve o apoio da família para a compra da primeira habitação em Lisboa.

Questionado a respeito dos apoios que recebeu enquanto era deputado, o secretário-geral socialista negou, igualmente, ter cometido qualquer ilegalidade. “Eu não estive a receber indevidamente ajudas de custo um único dia da minha vida”, disse ao Now.

O candidato defendeu que o caso que o envolve não é comparável ao que teve na origem da empresa familiar do primeiro-ministro (ver caixa). “O centro da nossa campanha não é a Spinumviva. Mas é obviamente é relevante. Os eleitores quando escolhem, escolhem um projeto e escolhem um líder”, destacou.

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