A edição de hoje
Secretário-geral do PS aposta nos investimentos no Serviço Nacional de Saúde.
É à janela do prédio que Filipa, de 36 anos, vê chegar a comitiva de Pedro Nuno Santos para visitar o novo Hospital de Sintra. “As obras são intermináveis. Já não se aguenta”, desabafa ao CM, paredes-meias com a unidade que vai contar com zona de exames, unidade de cirurgia e serviço de urgência básica para servir cerca de 60 mil ocorrências. “Deve-se à falta de mão de obra especializada”, justifica o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, que sublinha que até ao verão tudo estará a funcionar.
De novo com capacete na cabeça e colete vestido, Pedro Nuno Santos continua no equilíbrio entre o que fez e o que pretende fazer. “Não é desistir do SNS, é investir nele, para dar resposta a mais utentes”, diz. Durante a visita à zona que terá 60 camas, ouve o pedido do autarca: “Fazer aqui um hospital universitário.” Pedro Nuno não se compromete. A análise é para os “especialistas”.
No dia político, o PS insiste na diferença entre “eles”, a AD, e “nós”, o PS. Em Lisboa, o candidato diz que “eles não acreditam” no salário mínimo e que o consideram um “empecilho”. Nas leis laborais, agita a bandeira da redução do horário de trabalho. A começar nos “pais e mães com crianças de menos de três anos”, com negociação com os parceiros sociais. Nas ruas de Setúbal, Pedro Nuno diz que não se sente sozinho e que a campanha “tem sido uma loucura”.
António Costa voltou a estar presente num comício e para o candidato a sua presença “é boa”. O antigo secretário-geral deve ainda acompanhar Pedro Nuno em Lisboa, no fecho da campanha eleitoral na sexta-feira.
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