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Auditoria a Santana Lopes dois anos na gaveta

Relatório de 2016 libertado este ano deteta irregularidades na gestão do ex-provedor da Santa Casa.

24 de abril de 2018 às 08:47

O Ministério do Trabalho e da Segurança Social levou quase dois anos para homologar um relatório que desvenda uma série de irregularidades na gestão do então provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Santana Lopes, revelou esta segunda-feira  o ‘Público’.

Vieira da Silva só decidiu aprovar o documento, pedido pelo seu antecessor Pedro Mota Soares (CDS), em janeiro, já depois de Santana ter saído para se candidatar à liderança do PSD, e numa altura em que a Misericórdia estudava a entrada no capital do Montepio.

Apesar deste hiato de 20 meses entre a conclusão da auditoria e a libertação do relatório, o ministro da Solidariedade recusa qualquer "tratamento especial" em relação a Santana Lopes. Vieira da Silva afirmou ontem que "foi o tempo de o relatório passar pelos serviços, com audições prévias, pedidos de esclarecimento e audição do contraditório". Fonte próxima do ex-provedor recorda que a Santa Casa "nunca tinha sido antes alvo de uma inspeção".

"Mota Soares é que decidiu abrir o inquérito especificamente à governação de Santana (2012-2014)", e acrescenta que "o ex-ministro nunca esteve de acordo com a nomeação de Pedro Santana Lopes para provedor" da Misericórdia de Lisboa.

As falhas do ex-provedor da Santa Casa 

As irregularidades foram, entretanto, comunicadas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas.

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