Volta nacional do Chega arrancou este domingo com uma ação em Ansião, no distrito de Leiria, onde o partido candidata Edgar Ramalho à presidência da Câmara Municipal.
André Ventura disse este domingo que o Chega quer ganhar dezenas de câmaras municipais, afirmar-se como um partido com implantação autárquica e ter "bons autarcas", que não cedam à corrupção nem a cunhas, e pediu exigência.
A volta nacional do Chega arrancou este domingo com uma ação em Ansião, no distrito de Leiria, onde o partido candidata Edgar Ramalho à presidência da Câmara Municipal.
Ao contrário do é habitual, André Ventura chegou sozinho e a pé. Depois de falar aos jornalistas, o líder do Chega cumprimentou e tirou fotografias com dezenas de apoiantes que o aguardavam junto à Câmara Municipal.
A presença do Chega no centro da vila era anunciada por uma carrinha com música e um cartaz com as caras dos vários candidatos do partido. O presidente do partido subiu a essa carrinha, para falar aos presentes, com o candidato e o líder da distrital a assistirem de lado.
"Nós temos de ter bons autarcas. O que é o bom autarca? É o autarca que consegue responder aos problemas da população, sem roubar, sem ceder à corrupção, sem ceder ao amiguismo, aos favores dos amigos, às cunhas dos amigos, que é capaz de tomar as decisões melhores para o município, mesmo que isso custe votos, e, portanto, tirar subsídios a quem tem de ficar sem eles, mesmo que isso custe alguns votos", defendeu.
E pediu aos eleitores que sejam exigentes com os autarcas, defendendo que "não é por serem do Chega que eles têm de ter um regime mais favorável", prometendo afastar quem não cumpra estas indicações.
"Não tenham medo de decidir o que é correto, não tenham medo de decidir o que é em prol da população. E se doer, se criar ameaça, se criar constrangimento, meus caros, é porque estão no caminho certo. Quando começa a gerar ameaça, constrangimento, manifestação, é porque estão a fazer o que é correto", salientou.
Momentos antes, Ventura tinha sido questionado pelos jornalistas sobre os objetivos para as eleições autárquicas de 12 de outubro, e começou por afirmar que "é muito difícil fazer expectativas e previsões", dado o crescimento que o partido tem tido, mas considerou que "há um levantamento autárquico do Chega".
"Eu não gostaria de apontar números aqui. Eu apontei o número de metade daqueles [concelhos] que tínhamos ganho nas nacionais [60], mas é apenas, digamos assim, é uma vontade, é uma análise e é uma vontade que este levantamento se concretize na vitória em muitas câmaras", indicou, mostrando-se convicto de que "o Chega vai vencer várias câmaras no centro do país, na zona de Lisboa e Setúbal, na zona sul".
O líder indicou igualmente que outro objetivo passa por "fazer a diferença da construção de maiorias".
"Se ganhássemos uma câmara municipal no país todo, era bom, era um sinal positivo, (...) era um sinal de vitória do Chega", indicou.
"Um outro resultado de vitória é ter um número significativo de câmaras significativas e relevantes, também no país, que mostra que o Chega se torna num grande partido autárquico. O Chega já conseguiu furar o bipartidarismo entre PS e PSD, tornou-se na segunda força nacional, era importante que nestas autárquicas o Chega se transformasse num partido autárquico, isto é, num partido que, para lá de ter autarcas, como já tem, gere autarquias, comanda a vida das pessoas nas autarquias e dá bons autarcas modelo ao país", acrescentou.
Nesta que foi a única ação do dia, houve ainda oportunidade para visitar a sede concelhia do Chega, que tinha sido inaugurada pelo líder distrital há uma semana. À placa que assinalou a inauguração, junta-se agora outra que refere a "visita oficial" do presidente do partido, que foi descerrada por André Ventura.
As chaves demoraram um pouco a chegar, havendo alguma confusão sobre quem as tinha, mas depois de aberta a porta a comitiva foi surpreendida por um bolo com o símbolo do Chega, além de vinho e cerveja.
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