Candidato defendeu ainda que gostaria que tivesse equacionado "a possibilidade de o adquirir para habitação pública".
O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara do Porto, Sérgio Aires, afirmou esta terça-feira que gostaria que a autarquia "tivesse tido outra postura" em relação ao edificado da Companhia Aurifícia, em Cedofeita, e que tivesse equacionado "a possibilidade de o adquirir para habitação pública".
"Aquilo que nós defendemos (...) era que, naturalmente, o município tivesse tido outra postura face a este edifício, como a que teve com outros. E que tivesse também tido a possibilidade de o adquirir para habitação pública e serviços públicos. Era possível ter tido numa zona tão nobre da cidade e tão próxima de tantas pessoas, era importante que tivéssemos tido essa reflexão, mas isto é só mais um daqueles [edifícios] em que isso não aconteceu", defendeu Sérgio Aires.
O candidato falava à margem de uma caminhada pela baixa da cidade, que começou junto à Companhia Aurifícia, uma unidade fabril desativada desde os anos 2000 que tinha sido instalada na Rua dos Bragas, em Cedofeita, na década de 1860, num terreno com mais de 19 mil metros quadrados. Em 2018, o espaço foi vendido por 10 milhões de euros a investidores portugueses e suíços.
"É um edifício simbólico para a cidade que está fechado já há muito tempo e que tem uma operação planeada por aqui de habitação, mas habitação de luxo, naturalmente, e um conjunto de infraestruturas que não são exatamente para a cidade, nem muito menos para as pessoas que precisam de casa na cidade", lamentou o candidato.
Está a tramitar nos serviços municipais um projeto para criar 122 novos fogos, escritórios, comércio e uma nova rua nos terrenos da antiga companhia que vai ligar a Rua dos Bragas à Rua de Álvares Cabral.
Junto ao espaço, Sérgio Aires, acompanhado de outros candidatos do Bloco aos vários órgãos autárquicos, ergueu uma tarja vermelha onde se poderia ler "Nem casa sem gente! Nem gente sem casa!".
O cabeça de lista do partido justificou a caminhada que organizou pela baixa da cidade com a necessidade de "sinalizar" tratar-se de uma área voltada para o turismo, com um grande número de alojamento locais, mas também de casas devolutas.
Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).
O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
As eleições autárquicas realizam-se no domingo.
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