Sobre Mariana Mortágua, referiu que não iria "condenar essa iniciativa de manifestação de solidariedade" porque a "liberdade de cada um tem que ser respeitada".
O eurodeputado Sebastião Bugalho afirmou esta quinta-feira que "não passou pela cabeça de ninguém" que Israel não garantisse "a segurança e o bom trato" de cidadãos portugueses que estivessem a bordo de barcos da flotilha.
"Não vou fazer nenhum juízo de valor sobre a iniciativa de Mariana Mortágua, mas posso dizer-lhe que tenho a certeza que, do primeiro ao último momento, do Presidente da República ao ministro dos Negócios Estrangeiros e a todo o Governo de Portugal, que não passou pela cabeça que o estado de Israel não assegurasse a segurança e o bom trato de qualquer português que estivesse a bordo de qualquer embarcação que interagisse com as autoridades israelitas. Tenho a certeza que foi isso que aconteceu", disse o eurodeputado à agência Lusa, à margem de uma ação da campanha autárquica em Fornos de Algodres.
Sebastião Bugalho acrescentou que, apesar de não ter "a mesma perspetiva" que a deputada do Bloco de Esquerda sobre o conflito do Médio Oriente, não iria "condenar essa iniciativa de manifestação de solidariedade" porque a "liberdade de cada um tem que ser respeitada"
"Constato apenas que um conjunto de governos -- e que até o próprio Santo Padre -- fizeram vários apelos à flotilha para não entrar num ambiente de hostilidade com as autoridades israelitas, mas o mais importante é nós, enquanto portugueses e democratas, sabermos que estamos ao lado de quaisquer vítimas de violações de direitos humanos, sejam israelitas, sejam palestinianos", afirmou.
O eurodeputado, que esta quinta-feira substituiu Luís Montenegro na campanha autárquica na Covilhã, Belmonte e Fornos de Algodres, lembrou que Portugal é um país democrático e defensor dos direitos humanos, que tanto está "ao lado das vítimas do terrorismo do Hamas, como das vítimas de violação dos direitos humanos em Gaza e de todos os palestinianos que ainda não têm direito à sua terra, ao seu alimento, à sua saúde e ao seu país".
"Por isso é que Portugal, enquanto democracia, liderado por este Governo e por este Presidente da República, decidiram reconhecer o estado da Palestina", lembrou.
Sebastião Bugalho também acrescentou que, no Conselho Europeu, Portugal, "já votou, e está ao lado, da suspensão parcial ou total" do acordo de parceria entre a União Europeia e Israel, um processo de revisão que "foi despoletado pelos Países Baixos, mas que tem o apoio do Governo português"
"Também foi com esforços dos governos europeus, da pressão da Comissão Europeia, que o corredor humanitário que estava fechado para Gaza foi reaberto em junho e que, depois de meses sem mantimentos, [os palestinianos] conseguiram receber alguns camiões de alimentos e tem sido possível combater a crise humanitária e a tragédia que se está a viver em Gaza".
Mas é preciso mais, defendeu Sebastião Bugalho: «Obviamente que temos que abrir Gaza ao jornalismo internacional e a missões de observação externas e independentes, coisa que Israel não tem permitido", afirmou.
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