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Caixa Geral de Depósitos decide enviar auditoria a deputados

Socialistas só querem avançar se Presidente promulgar diploma que reforça acesso dos deputados à informação dos bancos.

30 de janeiro de 2019 às 01:30

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai enviar para o Parlamento a auditoria à sua gestão com a lista dos grandes devedores, mas omitirá aspetos que firam o sigilo bancário.

A decisão da administração de Paulo Macedo surge depois de um pedido de autorização nesse sentido ao Ministério Público e ao Banco de Portugal, que não se opuseram. Com base nesta decisão, o CDS anunciou que vai requerer a criação de uma nova comissão de inquérito à CGD.

O anúncio dos centristas, feito pelo seu líder parlamentar, João Almeida, pode contudo esbarrar em algumas das condições impostas pelo PS. Além da entrega do documento pela Caixa, para os socialistas falta ainda cumprir um pressuposto: a promulgação pelo Presidente da República do diploma que permite aos deputados ter acesso a informação que peçam aos bancos, segundo o deputado João Paulo Correia.

O líder do PSD, Rui Rio, afirmou esta terça-feira, por seu turno, que uma nova comissão só se justificaria para forçar a entrega da auditoria. Já Catarina Martins, coordenadora do BE, veio admitir que defenderá um novo inquérito caso surjam novos dados e "haja matéria".

Antes do anúncio de João Almeida, Assunção Cristas afirmou que o CDS quer ajudar a "descobrir a verdade" sobre as irregularidades na CGD.

Fonte do Banco Público revelou esta terça-feira que vai pedir à consultora EY que expurgue questões de sigilo bancário da auditoria, para depois a enviar para o Parlamento.

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