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Campanha para as eleições regionais antecipadas na Madeira termina hoje

Mais de 255 mil eleitores estão inscritos para votar no domingo.

21 de março de 2025 às 07:46

A campanha para as legislativas regionais antecipadas da Madeira, que se realizam no domingo, termina esta sexta-feira, com 14 candidaturas na corrida aos 47 lugares do parlamento do arquipélago, onde o PSD governa há quase 50 anos.

As ações de rua, em contacto com a população, na maioria no Funchal, marcam a agenda do 13.º dia da campanha, embora estejam também previstas reuniões e visitas em instituições e equipamentos e comícios.

Mais de 255 mil eleitores estão inscritos para votar, de acordo com os dados do recenseamento da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Por ordem do boletim de voto, CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS são as forças políticas a concorrer no círculo eleitoral único do arquipélago.

O PSD tem atualmente 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Albuquerque, sucessor de Alberto João Jardim, governa desde 2015, quando conseguiu garantir pela única vez uma maioria absoluta (24 assentos) apenas com os resultados eleitorais.

Em 2019, para garantir essa meta detida pelos sociais-democratas desde 1976 foi necessário formar um governo de coligação com o CDS e nas regionais seguintes, em 2023, com os dois partidos a concorrer juntos, só um acordo de incidência parlamentar com o PAN permitiu segurar a vantagem.

Foi a retirada de confiança política do PAN que levou Albuquerque a demitir-se, no início de 2024, após ser conhecida a sua condição de arguido num processo sobre corrupção. Em maio, ganhou novamente, mas nem um acordo com o CDS foi suficiente para a maioria absoluta.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar.

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