Acordo será formalizado na próxima semana.
O atual presidente da Câmara de Lisboa, o social-democrata Carlos Moedas, vai recandidatar-se nas eleições autárquicas deste ano por uma coligação entre PSD, CDS-PP e IL, confirmou, esta terça-feira, à Lusa o coordenador do núcleo de Lisboa da IL.
Rodrigo Mello Gonçalves confirmou que foi, esta terça-feira, fechado um acordo entre os três partidos para uma candidatura em coligação nas eleições de 12 de outubro.
"Só estão incluídos estes três partidos no acordo", indicou o coordenador do núcleo de Lisboa da IL, referindo que o acordo deverá ser formalizado na próxima semana.
Carlos Moedas tinha já assumido na semana passada que iria tentar um segundo mandato à frente do executivo, sem falar sobre uma eventual coligação.
Depois de meses "em reflexão", a decisão foi tornada pública na sexta-feira, inclusive com um vídeo nas suas redes sociais, afirmando que ainda tem "muito para dar aos lisboetas".
"Em apenas quatro anos ninguém consegue resolver os males que um executivo socialista criou durante 14 anos", defendeu o social-democrata.
Ainda na sexta-feira, Carlos Moedas disse que a sua recandidatura nas eleições autárquicas vai ser apresentada na quarta-feira, 16 de julho, às 18:30, sem adiantar mais detalhes.
Na sequência do acordo alcançado entre PSD, CDS-PP e IL, a Lusa questionou o coordenador do núcleo de Lisboa da IL sobre se os três partidos estarão na apresentação da recandidatura de Carlos Moedas, mas não houve resposta.
A Lusa contactou também o gabinete de Carlos Moedas, que se remeteu ao silêncio sobre o acordo partidário.
Na sexta-feira, quando ainda estava em negociação a formação da coligação, o autarca disse que na sua lista à Câmara de Lisboa irá integrar muitas pessoas que estão em partidos que não são o seu, que estão em partidos mais de centro-direita ou mais de centro-esquerda, "no espetro da democracia, da tolerância e da moderação".
Ressalvando que ainda não conhece as equipas dos outros candidatos, numa alusão à possível coligação entre PS, BE, Livre e PAN, o social-democrata reforçou que está "acima dos partidos" e a governar com as pessoas, e que não representa "apenas aquilo que é um partido ou outro partido", mas "uma maneira nova de fazer política, uma maneira de estar na moderação da política, com assertividade, contra os extremos".
"Quem se identifica com essa política junta-se a mim e, portanto, essas pessoas têm lugar e podem ser de outros partidos, obviamente", reforçou, indicando que recebe apoios de todos os partidos, contando até ter "muitos votantes" que são socialistas, porque "não se identificam" com as atuais posições do PS.
Referindo que se recandidata sob o lema "Por ti, Lisboa", o autarca manifestou a "grande frustração" de governar em minoria, com "uma oposição que sistematicamente tenta travar tudo".
Além da sua candidatura, foram já anunciadas as de Alexandra Leitão (PS), João Ferreira (CDU), Carolina Serrão (BE), Ossanda Líber (Nova Direita), José Pinto Coelho (Ergue-te) e Bruno Mascarenhas (Chega) à presidência da Câmara de Lisboa.
No atual mandato (2021-2025), Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter sido eleito pela coligação Novos Tempos - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança.
O atual executivo integra também três vereadores do PS (elegeu cinco, mas perdeu dois após várias renúncias aos mandatos, cumprindo a lista da candidatura em coligação), três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE.
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