Para o autarca, a demissão, neste momento, seria um "ato de cobardia".
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, garante que irá demitir-se caso se prove que a Câmara de Lisboa teve acesso a qualquer tipo de informação prévia sobre o Elevador da Glória, em entrevista à CMTV, esta segunda-feira.
Carlos Moedas começou por notar que "estamos a viver um momento de dor como nunca vivemos" e relembrou André Marques, o guarda-freio que morreu no acidente, considerando-o um herói. "Através do relatório sabemos que ele fez tudo o que podia", disse Moedas. "André foi um grande profissional até aos últimos segundos", acrescentou.
O autarca informou que irá existir um website para divulgar todos os documentos e para que "todas as pessoas possam saber o que se passou".
O presidente da Câmara garante que não vai fugir às consequências, realçando que a demissão "é um ato de cobardia", neste caso. "Eu assumo as minhas responsabilidades, assumirei sempre as minhas responsabilidades", afirmou o autarca. Caso se prove que Carlos Moedas tinha informação prévia sobre o Elevador da Glória, o autarca garante que se demite. No entanto, assegura que nem ele, nem o vice-presidente ou qualquer outra pessoa do executivo municipal recebeu qualquer tipo de informação sobre a situação.
"Se algo se provar, eu demito-me", garantiu o presidente da autarquia de Lisboa.
Carlos Moedas afirma que o investimento da Câmara de Lisboa aumentou em 30%, destacando que o contrato de manutenção de três anos subiu de 900 mil euros para o concurso de 1 milhão e 200 mil euros. Perante o final do concurso sem uma nova empresa, a Câmara adjudicou à empresa anterior para continuar o seu trabalho. Moedas garante: "Tudo foi acautelado".
O autarca garante que o elevador "durante 100 anos serviu a cidade e correu sempre tudo bem".
Quanto ao que aconteceu, Moedas afirma que o cabo estava bom, mas soltou-se, "houve um sair, um desenlaçar e é preciso perceber porquê". "Sabemos que não houve erro humano, sabemos que a manutenção estava bem feira, o cabo não partiu, o cabo desencaixou do trambolho", resumiu o autarca.
"Estive durante quatro dias a ser atacado por máquinas políticas que querem ganhar votos que querem politizar uma tragédia desta dimensão", Carlos Moedas diz que passou quatro diz a ser massacrado com palavras e ataques politizados, que o levaram a responder de forma "assertiva". "Sinto-me profundamente ofendido com aquilo que foi dito", reflete Moedas, pedindo que "não politizem a tragédia".
"Os vereadores da Câmara deviam ser os primeiros a perceber o que tive de fazer", afirma Moedas e assegura que está tranquilo com a própria consciência de que fez o que teve a fazer.
Carlos Moedas disse ainda que desde o primeiro momento houve "um apoio total do primeiro-ministro" Luís Montenegro.
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