Secretário-geral do PS pede que todos contribuam para evitar as ignições.
O secretário-geral do PS considerou, esta terça-feira, que o dispositivo de combate aos incêndios é equivalente aos anos anteriores e é "bom e qualificado" tendo em conta as possibilidades do Estado, pedindo que todos contribuam para evitar as ignições.
"O dispositivo que está hoje ao dispor das nossas comunidades locais e de toda a estrutura de Proteção Civil é um dispositivo equivalente ao dispositivo que foi adotado noutros anos e, à luz das possibilidades do Estado, é um bom dispositivo e um qualificado dispositivo", considerou José Luís Carneiro, ex-ministro da Administração Interna, no final de uma reunião com o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), José Manuel Moura.
Para o líder do PS, "é preciso que todos possam contribuir" para "evitar as ignições", considerando que é aí que reside "a eficácia da resposta do dispositivo de combate aos incêndios".
"Como se pôde ver na sentença judicial que há dias absolveu todos aqueles que estavam a ser objeto de uma apreciação por parte das autoridades judiciárias em relação aos incêndios de Pedrógão, há hoje fenómenos [de alterações climáticas] que estão para além das nossas próprias capacidades, para além de todas as previsões que são desenvolvidas por parte de todas as autoridades", referiu.
Na opinião de José Luís Carneiro, "o esforço de cooperação e de confiança entre todos os atores do sistema é fundamental para garantir uma resposta adequada a essas necessidades".
O antigo ministro da Administração Interna explicou que quis fazer esta visita e esta reunião para manifestar "o apoio e a solidariedade do PS" às mulheres e aos homens que, por todo o país, "garantem a salvaguarda da segurança, nomeadamente na proteção" contra os incêndios.
"Os meios humanos que estão colocados no terreno são meios humanos e materiais que estão ao nível daquilo que tem vindo a ser feito nos últimos anos, portanto trata-se de um grande compromisso do país com a segurança das nossas comunidades. Há responsabilidades que dependem de um conjunto diversificado de responsabilidades. Estamos a falar, por exemplo, das limpezas", disse.
Para José Luís Carneiro, é muito importante que as limpezas nas vias e nas infraestruturas possam ser feitas.
"Há muitos locais do país que é fácil de vislumbrar que há limpezas por fazer e, portanto, é muito importante que todas as entidades que têm património à sua responsabilidade cumpram os seus deveres, até para que os particulares sigam o exemplo das outras entidades", defendeu.
Já sobre outros temas de atualidade, como as questões da saúde, o líder do PS remeteu uma posição dos socialistas para depois do Secretariado Nacional do PS, que se reúne pela primeira vez, esta terça-feira, depois de ter sido eleito no passado sábado.
Em 1 de julho, o dispositivo de combate a incêndios rurais foi reforçado para entrar na sua capacidade máxima, passando a estar no terreno em permanência 11.161 operacionais e 69 meios aéreos, menos sete do que os previstos pela Proteção Civil.
A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que os meios são reforçados, esta terça-feira, pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do denominado 'reforçado -- nível Delta', que se prolonga até 30 de setembro.
O DECIR prevê para esta altura do ano 79 meios aéreos, sendo que três são helicópteros da AFOCELCA (empresa de proteção florestal vocacionada para o combate a incêndios rurais).
No entanto, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção e Civil (ANEPC) indicou à Lusa que conta a partir desta terça-feira com 71 aeronaves, mas dois helicópteros ligeiros estão inoperacionais por se encontrarem neste momento em manutenção.
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