Correio da Manhã
JornalistaA ainda CEO da TAP foi esta terça-feira ouvida na comissão parlamentar de inquérito à TAP, após ter contestado a exoneração anunciada pelo Governo na sequência da polémica com Alexandra Reis, que saiu da capmanhia aérea em fevereiro de 2022 com uma indemnização de 500 mil euros, antes de ser nomeada por Fernando Medina para secretária de Estado do Tesouro.
Christine Ourmières-Widener foi demitida de presidente da TAP a 6 de março. Na contestação à sua demissão, a CEO da TAP acusa os dois ministros Fernando Medina e Pedro Nuno Santos de ato ilegal. Diz que a demissão teria de ser feita em assembleia geral.
Ao todo vão ser ouvidas cerca de 60 pessoas pela comissão parlamentar de inquérito. Christine foi a terceira. Na semana passada foram ouvidos os responsáveis da Inspeção-Geral de Finanças e o presidente do Conselho de Administração, Manuel Beja.
"Não estive em qualquer decisão quanto a este assunto", Christine Ourmières-Widener sobre o valor da indemnização a Alexandra Reis
Christine Ourmières-Widener fala sobre o desenrolar de acontecimentos que levou ao afastamento de Alexandra Reis.
"No dia 4 de fevereiro houve uma troca de mensagens quanto ao acordo, Sérgio Esteves [advogado] de entrou em contacto com a TAP. Enviou um e-mail a dizer que Alexandra Reis tinha assinado um acordo e, com base no acordo, tinha apresentado a demissão", disse a CEO da TAP.
"Não estive em qualquer decisão quanto a este assunto. O que fiz foi trabalho de coordenação entre os advogados e com o secret+áriuo de estado das Infraestruturas e com o Ministro."
"Não estava ciente que tinha a capacidade de celebrar o acordo. Não estava ciente que houvesse risco jurídico porque estava envolvido um advogado muito conhecido", rematou Ourmières-Widener.
"Alexandra Reis não estava ajustada com a estratégia da Comissão Executiva", defende Christine Ourmières-Widener
Christine Ourmières-Widener apresenta um powerpoint com os objetivos da sua contratação para o cargo de presidente da TAP.
"A engegnheira Alexandra Reis não estav aajusatada com a Estratégia da Comição Executiva. Não tinha o perfil necessário para o cargo", defende a CEO.
Christine Ourmières-Widener explica o desenrolar de acontecimentos que levou ao afastamento de Alexandra Reis.
Iniciam-se as perguntas à CEO da TAP
"Não há qualquer respeito por uma executiva sénior como eu", desabafa Christine Ourmières-Widener.
"Não foi nada pessoal [o despedimento de Alexandra Reis]", reforça a CEO.
"Tenho uma boa relação com Fernando Medina", justifica Christine Ourmières-Widener
"Tenho uma boa relação com Fernando Medina, há sempre algumas questões mais complexas, tive oportunidade de falar com ele sobre a TAP e do plano de reestruturação, portanto parece me que tinha uma bola relação com ele", disse a CEO.
"Chegámos a conclusão do seguinte. Havia um desalinhamento. Alexandra Reis era muito competente. Tivemos construções muito competitivas, mas tínhamos de tomar decisões para avançar. Tínhamos de aprovar o plano", Christine Ourmières-Widener responde se Alexandra Reis era "uma pessoa incómoda".
"Sinto-me um bode expiatório nesta batalha política", desabafa Christine Ourmières-Widener
"Sinto-me um bode expiatório nesta batalha política. Ninguém em todo o processo sabia que o acordo tinha sido feito de boa fé pelos advogado competentes.
Presidente da TAP sobre valor da indemnização: "Coordenei a decisão, mas não a tomei"
"Não me parece que se possa dizer que eu tomei a decisão. Eu coordenei a decisão, mas não a tomei. Sou CEO, mas não sou portuguesa, por isso recrutei advogados", garante Christine Ourmières-Widener sobre o valor da indemnização a Alexandra Reis.
"A comissão executiva não é um indivíduo, é uma equipa. Há muita delegação de poderes, nunca poderia assinar nada, são precisas duas assinaturas", esclarece a CEO.
Christine Ourmières-Widener não garante que CFO da TAP soubesse do valor da indemnização
"Tive mais do que uma conversa [com Gonçalo Pires, CFO da TAP]. Houve uma troca de mensagens quando ele viu que o acordo tinha sido concluído", diz Christine Ourmières-Widener.
"Não posso confirmar que soubesse do valor [da indemnização]."
CEO da TAP não sabe se Alexandra Reis declinou acordo com empresa dirigida por marido de Christine Ourmières-Widener
CEO da TAP não sabe se Alexandra Reis declinou acordo com empresa dirigida por marido de Christine Ourmières-Widener.
Felipe Melo, deputado do Chega questionou CEO da TAP se a resposta de Alexandra Reis alterou a relação entre as duas. "Não compreendo porque é que as pessoas possam dizer isso", responde Christine Ourmières-Widener.
Presidente da TAP confirma reunião com o PS no dia anterior à primeira audição
Christine Ourmières-Widener confirma que esteve em reunião reunião com o PS no dia anterior à primeira audição, no parlamento. CEO da TAP só o afirmou depois de confirmar na agenda pessoal.
A presidente da companhia aérea não confirmou a presença de qualquer membro do Governo nessa reunião. Segundo a francesa, a iniciativa da reunião passou do gabinete do ministério das Infraestruturas.
Christine Ourmières-Widener conheceu mais tarde e-mail de Alexandra Reis a Pedro Nuno Santos
Christine Ourmières-Widener assegura que soube de e-mail de Alexandra Reis a Pedro Nuno Santos, a admitir hipótese de sair da TAP, mais tarde.
"Soube mais tarde, não tinha qualquer ideia desse e-mail, durante o processo", assegurou.
CEO assegura que o departamento jurídico da TAP estava a par da questão
"O departamento jurídico estava a par. Foi-lhes enviado o documento completo, no dia 4 de fevereiro, antes da comunicação à cmvm", assegura Christine Ourmières-Widener.
Christine Ourmières-Widener admite que pressão política do PS prejudicou TAP
"Não estava à espera de tanta pressão política quando cheguei à empresa. Pressão política não permitia que nos concentrássemos nos negocios. Não foi fácil navegar com tantos burburinhos a volta da empresa. Foi muito difícil e continua a ser", admite a CEO da TAP.
Governo não quis que Christine Ourmières-Widener apresentasse resultados positivos da TAP
Governo não quis que Christine Ourmières-Widener apresentasse resultados positivos, que foram apenas divulgados em comunicado.
"Não sou fuente em português, mas foi isso que entendi", responde a CEO da TAP.
Advogados que trataram da indemnização garantiram a CEO da TAP que era tudo legal
"Não me lembro de travar qualquer discussão sobre gestor público com a tutela", garante Christine Ourmières-Widener.
"Não tinha qualquer conhecimento de irregularidade no processo antes. Os advogados que estavam a tratar do assunto garantiram que era tudo legal", defende a CEO da TAP.
TAP não pagou nenhum bónus à atual equipa
"Na empresa atual não houve bónus pagos à equipa. Tenho um bónus no meu contrato, mas ainda não foi nada pago", admite Christine Ourmières-Widener sobre prémios aos funcionários da TAP.
Christine Ourmières-Widener defende evolução estrondosa da TAP: "Não é uma empresa pequenina, não temos aeronaves em terra"
"Na verdade, a minha missão e o interesse nacional era que o plano fosse executado, ao implementar o plano. Não é uma tapzinha, temos 99 aeronaves, a TAP é uma boa empresa, não é uma empresa pequenina, não temos aeronaves em terra. Temos uma na Guiné, mas foi no seguimento de um acidente. Há desafios no que diz respeito a manuntenção de técnicos porque são aliciados com salários três vezes superiores noutras empresas. temos um plano de retenção bastante rigoroso. Se não tivermos resultados não temos dinheiro para gastar", defende Christine Ourmières-Widener.
CEO da TAP soube pela conferência de imprensa do Governo que seria demitida
CEO da TAP admite: "Soube pela conferência de imprensa" da demissão.
"Tive uma reunião com o ministro das Finanças no domingo que antecedeu a conferência. Na reunião ele manifestou que a situação era complicada, mas a mim não divulgou informação que seria despedida por justa causa. Nunca me explicaram o que ia acontecer", confessa Christine Ourmières-Widener.
"Recebi o pré-aviso mais de uma semana depois da conferência de imprensa."
"Mereço o bónus porque apresentei resultados", afirma CEO da TAP
"Mereço o bónus porque apresentei resultados", admite Christine Ourmières-Widener, que sublinha que o despedimento não deve afetar o recebimento do prémio.
Preocupação de deputados interrompe questões a Christine Ourmières-Widener
O deputado do PSD quer saber se algum dos deputados do PS, presentes na comissão, estiveram na reunião com Christine Ourmières-Widener, antes da primeira audição no parlamento.
O deputado do Chega partilha preocupação de colega do PSD, mas o presidente da comissão de inquérito à TAP desvaloriza esta questão.
Christine Ourmières-Widener: "Não estava ciente de que havia algo ilegal naquilo que estávamos a fazer"
"Como CEO, faço parte de uma equipa que toma as decisões em conjunto", esclarece Christine Ourmières-Widener, que descarta responsabilidade individual por todas as opções da TAP.
"Eu não estava ciente de que havia algo ilegal naquilo que estávamos a fazer, porque tínhamos sido aconselhados por advogados", defende ainda a CEO.
Ainda assim, Christine Ourmières-Widener detalha o motivo da demissão da equipa de advogados. "Com tanto ruído na imprensa, era a decisão certa. Decisão foi sensata. Não se tratava de outra coisa que não fosse gerir este alarido", afirma.
CEO da TAP defende que decisão da saída de Alexandra Reis não foi "unilateral"
Christine Ourmières-Widener defende que decisão da saída de Alexandra Reis não foi "unilateral".
"Algo estava a originar tensões. O desalinhamento não é bom para as equipas. A organização podia melhorar ou alterar. Precisamos de uma perspetiva de longo prazo. Não faz sentido agirmos sem pensar, pela saúde da empresa", acrescenta Christine Ourmières-Widener.
Motivos pessoais não afetaram saída de Alexandra Reis da TAP
"Não é algo pessoal, trata-se de negócios trocámos opiniões e isso ficou devidamente documentado, mas não houve nada pessoal sobre esse assunto", insiste a CEO da TAP sobre a saída de Alexandra Reis.
Presidente executiva da TAP assegura que ministério das Infraestruturas sugeriu discussão com Alexandra Reis
"Não teria uma discussão com Alexandra Reis [para discutir valor da indemnização] se não fosse sugerido pelo ministério das Infraestruturas", assegura Christine Ourmières-Widener.
Sugestão terá tido lugar numa reunião de videoconferência com Hugo Mendes, segundo a CEO.
Christine Ourmières-Widener: "Não tomei a decisão" do valor da indemnização a Alexandra Reis
"Houve o inicio de uma discussão com um montante muito elevado, e esse valor foi reduzindo, porque o ministro disse que o valor era alto. A decisão não fui eu que a tomei, foi tomada com base numa indicação especifica do governo. Começamos com um montante três vezes superior ao final", aponta a CEO da TAP
CEO reconhece que deputado do PS que integra comissão de inquérito da TAP esteve em reunião antes da audição no Parlamento
CEO da TAP reconhece que deputado do PS, presente na comissão, esteve na reunião prévia à audição no parlamento.
O deputado do PSD aponta o dedo ao presidente da comissão de inquérito, que ignorou a hipótese deste acontecimento de forma benevolente.
O presidente da comissão de inquérito não dá importância a este facto e ordene que sejam retomadas as questões a Christine Ourmières-Widener.
Reunião antes da audição no parlamento foi presidida por elemento do ministério das Infraestruturas
Reunião antes da audição no parlamento foi presidida por elemento do ministério das Infraestruturas, segundo a CEO da TAP, que não consegue precisar nomes.
Christine Ourmières-Widener: "Pediram-me que me demitisse" em reunião com Medina
"Para mim foi uma reunião muito dificil, porque o tom da reunião era bastante triste. Diziam-me que os resultados eram fenomenais e que era a pessoa certa para o cargo, mas que tendo em conta toda a pressão de diferentes partes, não havia outra opção para o governo que passasse por travar o avanço do meu mandato", adita a CEO da TAP.
A presidente executiva da companhia aérea já tinha feito uma referência à reunião nesta comissão, mas omitiu esta informação. Disse apenas que não tinha sido divulgada qualquer informação quanto ao seu despedimento por justa causa.
Face à emoção revelada por Christine Ourmières-Widener, o presidente da comissão sugeriu uma pausa, que foi realizada.
Medina sugeriu demissão da CEO para preservar a sua "reputação"
A comissão retoma com o mesmo tema com que encerrou, a reunião de Christine Ourmières-Widener com Fernando Medina.
"Durante a reunião o Ministro das Finanças sugeriu que fosse boa ideia, para a minha reputação, demitir-me", defende a CEO.
CEO soube da nomeação de Alexandra Reis para secretária de Estado nas notícias
A presidente executiva da TAP admitiu que não soube antecipadamente da nomeação de Alexandra Reis para secretária de Estado do Tesouro. Christine Ourmières-Widener teve conhecimento do novo cargo da antiga funcionária da TAP pela comunicação social.
Presidente da TAP reuniu com vários ministérios
"Reuni com o ministro dos Negócios Estrangeiros, ministro do Ambiente, secretário de Estado do Trabalho (...) sempre coordenado com o ministério das Infraestruturas", esclarece Christine Ourmières-Widener.
"Não sou política, limitei-me a fazer o meu trabalho"
"Não tive indicação que o processo [do próprio despedimento] podia ser reversível", esclarece Christine Ourmières-Widener.
Ainda sobre o despedimento, que soube apenas pela conferência de imprensa, a CEO da TAP remata: "Sou uma pessoa muito prática e não percebi. Não sou política, limitei-me a fazer o meu trabalho".
CEO da TAP recusou sugestão de demissão feita por Medina
"Não me parece que o processo seja compatível com a lei. É bastante estranho ser julgada antes de ser ouvida. Para mim foi um choque, a forma como foi feito. Quando o ministro [das Finanças] me perguntou se me queria demitir disse que não, porque não tinha feito nada de mal", argumenta Christine Ourmières-Widener.
"O ministro explicou-me que era a única via possível para o governo devido à pressão política que tinha sido originado com toda esta historia."
"Demitir-me às 21h de um domingo, que sentido faria?"
Christine Ourmières-Widener admitiu que falou, de imediato, com o advogado e que estudou a sugestão feita por Fernando Medina.
A CEO da TAP recebeu o pedido com incredulidade. "Demitir-me às 21h de um domingo, que sentido faria?", questionou.
Reunião com PS não foi para preparar audição no parlamento
CEO da TAP esclarece que reunião com deputados do PS não foi para preparar audição no parlamento.
"Foi uma reunião para eu explicar os factos, não recordo a preparação da audição", afirma Christine Ourmières-Widener.
Christine Ourmières-Widener vai discutir com advogados ação no tribunal contra Galamba e Medina
"Honestamente é uma questão [a ação em tribunal contra os dois ministros] que vou colocar aos meus advogados, temos estado muito ocupados. É o próximo passo a ser dado para manter a minha reputação", esclareceu a CEO da TAP.
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