Para André Ventura, "o que o Governo está a fazer é a destruir o turismo, é a destruir a economia".
O presidente do Chega criticou hoje a decisão do Governo de manter a exigência de um teste negativo à covid-19 ou certificado digital para aceder a alojamentos locais e restauração, considerando que o Governo está a "destruir o turismo".
Numa mensagem em vídeo enviada à imprensa, momentos depois de terem sido anunciadas as novas regras para o país, decididas em Conselho de Ministros, André Ventura apontou que "sendo positivo que o Governo aceite promover um tipo gradual de desconfinamento - que aliás já estava previsto e tinha sido discutido pelos especialistas - não deixa de ser curioso, e até bastante estranho, que o Governo continue a manter encerrados setores que estão a ser dos mais afetados por esta pandemia como o setor da noite, os bares e as discotecas".
"Mas também que continue a exigir testes e certificados para acesso por exemplo à restauração, à hotelaria, ou ao alojamento local", acrescentou.
Para o líder do Chega, "o que o Governo está a fazer é a destruir o turismo, é a destruir a economia", uma das indústrias "que mais contribui para o PIB [Produto Interno Bruto] em Portugal".
Numa fase em que "a Europa começa a desconfinar", continuou, estas medidas mostram que o primeiro-ministro "apenas quer a aparência de desconfinamento", criticou.
"Em Portugal fazemos precisamente o contrário: mantemos exigências absurdas como esta de exigir testes e certificados para acesso a alojamento local ou para restaurantes sem qualquer sentido", lamentou.
Neste contexto, Ventura anunciou que o partido "voltará a sair às ruas muito em breve".
"Exigimos uma libertação rápida, gradual, mas ao mesmo tempo consistente da sociedade portuguesa. Exigimos apoios concretos e eficazes aos setores mais afetados pela pandemia. E sobretudo que medidas absurdas como as restrições que aqui referi continuem a ser aplicadas no território todo", rematou.
O primeiro-ministro anunciou hoje que as restrições de horários no comércio e restauração acabam em 01 de agosto, mantendo-se a obrigatoriedade de uso de certificado digital em espaços interiores aos feriados e fins-de-semana.
António Costa precisou ainda que à eliminação destas limitações alia-se a "utilização intensiva" do certificado digital ou dos testes negativos, que se mantêm necessários para entrar nos espaços fechados dos restaurantes aos fins de semana e feriados, bem como para aceder a alojamentos turísticos.
No âmbito do novo desconfinamento por três fases anunciado hoje pelo primeiro-ministro, que acompanha o ritmo esperado do plano de vacinação contra a covid-19, foi também anunciado que continuarão a ser necessários certificados ou testes negativos para viagens por via aérea ou marítima, aulas em grupo de ginásios, termas e spas e casinos e bingos.
Será ainda necessário o recurso ao certificado digital ou a teste negativo em eventos (culturais, desportivos ou corporativos) com mais de 1.000 pessoas em ambiente aberto ou 500 em ambiente fechado, e ainda para casamentos e batizados com mais de 10 pessoas.
António Costa anunciou ainda que os bares e discotecas vão permanecer encerrados até outubro, mês em que poderão reabrir para clientes com certificado de vacinação contra a covid-19 ou de recuperação da doença ou com teste negativo.
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