"Foram vários e sérios os avisos que foram feitos, não só em Portugal, como a partir de vários pontos e entidades globais", lê-se em comunicado da direção nacional do partido.
O Chega questionou hoje o Governo sobre as vacinas anti-covid-19 da farmacêutica AstraZeneca e responsabilizou a ministra da Saúde por eventuais consequências adversas da sua aplicação em Portugal.
"O Chega responsabiliza o Governo, em particular a ministra da Saúde, pelas potenciais consequências devastadoras que a administração desta vacina tenha na população portuguesa, nomeadamente porque foram vários e sérios os avisos que foram feitos, não só em Portugal, como a partir de vários pontos e entidades globais", lê-se em comunicado da direção nacional do partido populista.
Entretanto, a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia já agendara hoje uma reunião de urgência dos ministros da Saúde, por videoconferência, para debater as conclusões dos peritos sobre os eventuais riscos associados àquela marca de vacinas.
"É igualmente fundamental que o Ministério da Saúde e o Infarmed se pronunciem definitivamente, tão rápido quanto possível, sobre a continuidade da administração da vacina em Portugal, nomeadamente tendo em conta a instabilidade e o pânico que as notícias que estão a circular podem causar, perturbando fortemente o processo de vacinação em curso", defende o partido da extrema-direita parlamentar.
A reunião do Conselho da União Europeia (UE), pelas 17:00 de Lisboa e presidida por Marta Temido, decorre na sequência do anúncio "das conclusões do Comité de Avaliação de Risco em Farmacovigilância (PRAC, na sigla inglesa)" sobre a possível ligação da vacina da AstraZeneca e problemas de formação de coágulos sanguíneos.
A Agência Europeia de Medicamento (EMA) vai também pronunciar-se hoje sobre a possível relação entre a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e a formação de coágulos sanguíneos, numa conferência de imprensa marcada para as 15:00 (de Lisboa) e terá como tema "a conclusão do exame ao alerta" lançado sobre esta vacina em relação aos "casos de trombose".
Na segunda-feira, em declarações ao jornal italiano 'Il Messaggero', o responsável pela estratégia de vacinação da EMA, Marco Cavaleri, considerou "evidente" a ligação entre a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e a ocorrência de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas, mas assumiu que as causas desta ligação ainda eram desconhecidas.
"Agora que alguns especialistas e entidades apontam um nexo causal entre a administração da vacina e a produção de coágulos sanguíneos e outras consequências severas para a saúde individual, o que pensa o Governo fazer para minorar os riscos para a população portuguesa, inclusivamente para os que já tomaram esta vacina?", questionou a força política liderada por André Ventura.
Portugal registou terça-feira duas mortes relacionadas com a covid-19 e 874 novos casos de infeção com o novo coronavírus, o valor mais elevado desde o início de março, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 373.557 homens e 450.519 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.
Do total de mortes, 11.127 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.585 com idades entre os 70 e os 79 anos, e 1.506 tinham entre os 60 e os 69 anos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.862.002 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,7 milhões de casos de infeção.
A doença é provocada por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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