Posições foram transmitidas pelo juiz conselheiro Soreto de Barros, durante uma conferência de imprensa.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou este sábado que votar nas eleições presidenciais de domingo "é seguro" e pediu aos eleitores que se informem antecipadamente em que local exercem o direito de voto.
Estas posições foram transmitidas pelo juiz conselheiro Soreto de Barros, durante uma conferência de imprensa, que se realizou na Assembleia da República e que se destinou a dar garantias de condições de segurança em relação ao ato eleitoral de domingo.
"Num ambiente de justo receio e também de medo, por vezes pouco racional, vamos pela décima vez eleger o Presidente da República. É seguro votar, desde que se cumpram as regras já conhecidas de distância física, uso de máscara, desinfeção e etiqueta respiratória", declarou.
O presidente da CNE defendeu depois que o ato de votar "não tem os riscos da ceia de Natal ou de outras confraternizações, comportando mesmo menos riscos do que ir às compras".
"O minutinho em frente ao presidente da mesa de voto, a perto de dois metros de distância, parece bem mais seguro do que os muitos minutos em frente à caixa depois de se ter tocado em bens já manuseados. Se mesmo assim tem receios de contágio porque, apesar da desinfeção das mãos, o presidente da mesa toca no seu cartão de cidadão, então pode levar uma saqueta plástica transparente e fechar nela o seu cartão", sugeriu.
O presidente da CNE deixou também algumas recomendações aos cidadãos, dizendo que "votar é ainda maios seguro se todos não forem ao mesmo tempo", ou seja, se for possível "evitar ajuntamentos".
"Ajuntamento é igual a espera, espera é igual a impaciência e impaciência leva à imprudência", advertiu.
O juiz conselheiro apelou ainda para que os eleitores se assegurem previamente onde vão votar, "uma vez que houve algumas mudanças com o aumento substancial do número de mesas".
Na conferência de imprensa, o presidente da CNE sustentou também que as diferentes candidaturas presidenciais, "vencendo as dificuldades impostas pela pandemia, puderam apresentar sem qualquer outro constrangimento os seus programas, sendo de relevar neste ponto o insubstituível papel da comunicação social".
"A circunstância da eleição se realizar na data previstas é, em si, um valor", frisou, antes de fazer uma referência aos poderes da CNE perante os atos eleitorais.
"A CNE não faz as regras da eleição, nem as organiza. A Assembleia da República tem o exclusivo da feitura dessas regras. As câmaras municipais e as juntas de Freguesia asseguram a sua organização prática. É um trabalho exigente", disse.
Por isso, a CNE, "embora valorizando as opiniões negativas e queixas dos cidadãos, já teve a oportunidade de chamar a atenção para o enorme esforço de todos quantos contribuíram para pôr de pé esta eleição, com destaque para os presidentes de câmaras e de juntas de freguesia, bem como para os demais eleitos dos órgãos de autarquias locais e os trabalhadores que os coadjuvaram", acrescentou.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.