"Claro que as metas têm que ser ambiciosas. O que nós temos demonstrado é que, felizmente, essas metas ambiciosas têm sido alcançadas", disse.
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O primeiro-ministro, António Costa, defendeu este domingo, em Dusseldorf, na Alemanha, que as metas de crescimento económico acima da média europeia têm que ser ambiciosas e acrescentou que, "felizmente, têm sido alcançadas".
"Claro que as metas têm que ser ambiciosas. O que nós temos demonstrado é que, felizmente, essas metas ambiciosas têm sido alcançadas", disse António Costa, que falava aos jornalistas durante a visita à feira ProWein, acompanhado pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e pelo secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira.
Em causa, estão as afirmações do líder do PSD, Rui Rio, ao defender, no sábado, que o executivo "não teve uma política sustentada de crescimento económico".
"Portugal a crescer acima da União Europeia queremos todos. Outra coisa é termos uma política económica que sustente uma afirmação dessas. Para isso, temos de ter uma política sustentada de crescimento económico, necessariamente apostada nas exportações e no investimento", afirmou Rui Rio na Maia, à margem do fórum distrital autárquico do Porto.
O social-democrata comentava assim a afirmação do primeiro-ministro de ter a ambição de Portugal a crescer acima da União Europeia "pelo menos por uma década" e a defender a "continuidade" da política de "crescimento" do Governo que, quando anunciada, levou muitos a dizer que "o diabo vem aí".
Já hoje, o também líder do partido socialista reiterou essa intenção, sublinhando que desde 2000 Portugal não crescia acima da média europeia, patamar que atingiu em 2017, 2018 "e que está a ser repetido" em 2019.
"Temos de fazer destes três anos, não a exceção, mas a regra. É necessário continuar a fazer este trabalho coletivo que todos temos feito e que é muito diversificado. É um trabalho em todos os setores, desde o turismo, aos serviços, da indústria à agricultura", afirmou.
Para António Costa é importante "não perder a ambição nas metas", bem como "trabalhar, dar força e apoiar" aqueles que contribuem para que este crescimento seja possível.
Referindo-se à ProWein, António Costa acrescentou que a presença de mais expositores no evento significa uma melhoria nas condições de exportação.
"Só na agricultura, nos últimos três anos foram abertos 52 novos mercados para os produtos. Este ano fizemos a primeira exportação de carne de porco para a China e os contratos preveem 100 milhões de euros", exemplificou.
Segundo o primeiro-ministro, "são precisas boas políticas públicas, mas obviamente que o crescimento não existia se não tivéssemos boas empresas, bons trabalhadores, boa capacidade de projeção internacional e uma imagem positiva do país".
A ProWein, a maior feira de vinhos da Europa, que decorre entre hoje e terça-feira, conta com a presença mais de 390 produtores portugueses, 150 dos quais no 'stand' da ViniPortugal - associação interprofissional para a promoção internacional dos vinhos de Portugal.
Para além deste, estão também no certame 'stands' das várias regiões vitivinícolas nacionais -- Vinho Verde, Porto e Douro, Tejo, Alentejo, Beira Interior e Bairrada.
No ano passado o evento teve 60 mil visitantes.
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