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Dois anos de mandato de Marcelo com popularidade nunca vista

Presidente da República recebe 18,5 valores em 20 possíveis e é apreciado por eleitores de todos os partidos.

09 de março de 2018 às 01:30

Os 19 valores de média com que Marcelo Rebelo de Sousa terminou o curso de Direito, na Universidade de Lisboa, em 1971, não são uma nota do passado. Dois anos após tomar posse como Presidente da República, o Chefe de Estado mantém boas classificações, desta vez ao nível da popularidade. Marcelo é apreciado por todos os partidos, em todas as regiões do País e por pessoas de todas as idades.

Documentos

De acordo com o barómetro CM/Aximage de março, os portugueses dão 18,5 valores, numa escala de zero a 20, à atuação de Marcelo Rebelo de Sousa. Nos últimos dois anos, a popularidade do Presidente valeu-lhe notas compreendidas entre os 19 valores, de outubro, novembro e dezembro de 2016, e os 17,9, de dezembro de 2017.

A atuação do Presidente é aprovada pelos eleitores de todos os partidos. Até entre aqueles que admitiam não votar se as eleições fossem hoje, 89,5% dizem que o Chefe de Estado está a agir bem e dão-lhe uma nota de 18,6 valores. Sem surpresa, são os eleitores do PSD que lhe dão melhor nota (19,1 valores), mas até comunistas (17,3 valores) e bloquistas (17,4) o destacam.

As mulheres são as mais satisfeitas com os dois primeiros anos desta Presidência: 92,6% das eleitoras dizem que Marcelo está a agir bem contra 83% dos homens. O sexo feminino dá 19 valores à atuação do Presidente. Os homens dão-lhe 17,9.

Ao nível das idades, são os eleitores que têm entre 35 e 64 anos que estão mais satisfeitos. Olhando para as regiões, é no litoral norte que a nota do Presidente é mais elevada: 19,5 valores. Em contraponto, os eleitores de Lisboa dão-lhe 18,1 valores. 

Cavaco esteve 3 anos em estado de graça

O estado de graça de Cavaco terminou no verão de 2009. Entre julho e outubro perdeu 5,9 pontos e caiu para valores negativos. 

FICHA TÉCNICA

Universo Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidores de telemóvel.

Amostra Aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 605 entrevistas efetivas: 288 a homens e 317 a mulheres; 59 no Interior Norte Centro, 82 no Litoral Norte, 107 na Área Metropolitana do Porto, 111 no Litoral Centro, 164 na Área Metropolitana de Lisboa e 82 no Sul e Ilhas; 99 em aldeias, 161 em vilas e 345 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 2 e 5 de março de 2018, com uma taxa de resposta de 80,6%.

Erro probabilístico Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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