Presidente do CDS foi eleito para um mandato de dois anos, com 65,7% dos votos dos delegados.
Francisco Rodrigues dos Santos fixou este domingo o objetivo de tornar o CDS-PP um partido "sexy" e próximo dos cidadãos, e nas próximas autárquicas quer contar presidentes de câmara e não vereadores, no encerramento do 28.º Congresso.
"Seremos um partido atual, que no campo interno procederá a uma verdadeira revolução digital, tornando-se moderno nas formas de comunicar, abrindo canais de interlocução com a nossa sociedade e com os nossos eleitores", afirmou.
Francisco Rodrigues dos Santos foi eleito este domingo presidente do CDS-PP para um mandato de dois anos, tendo a sua comissão política nacional sido eleita com 65,7% dos votos dos delegados.
"Seremos um partido que se tornará sexy, mas não por defendermos ideias que não são as nossas, mas por rejeitarmos negociar os nossos valores, mas por utilizarmos estratégias de comunicação acutilantes, disruptivas, atuais, que suscitem o interesse daqueles que nos seguem", assegurou aos congressistas na primeira intervenção como presidente do partido.
Falando dos próximos desafios eleitorais, o novo líder do partido assinalou que "o CDS, através desta nova liderança que acompanhará o próximo ciclo de eleições autárquicas, cá estará para reforçar a sua malha de implantação local, para afirmar o partido em cada município do nosso país, para formar listas competitivas".
O objetivo da liderança que sucede a Assunção Cristas passa por "tornar o CDS um partido que, em vez de contar vereadores, passe também a contar muitos presidentes de câmara de norte a sul e ilhas".
Valendo-se das palavras do antigo líder do partido Adelino Amaro da Costa, o centrista apontou que "os sindicatos estão para partidos de esquerda como autarquias para os partidos democratas-cristãos".
"Temos um passado de que nos orgulhamos, temos provas dadas e não recebemos lições de ninguém, nem dos que chegaram há mais tempo, nem daqueles que chegaram há menos", frisou, advogando que "o CDS precisa hoje de construir pontes e não erguer muros", e nota disso são as listas "construídas tendo por suporte as várias sensibilidades que estão representadas neste congresso".
"No CDS em que acredito cabem todos, há espaço para todos, todos fazem falta e ninguém está a mais para servir o nosso partido", disse, acrescentando que este é o momento para "o CDS se conciliar com todos os seus ex-presidentes".
Na ótica da nova liderança, "este é o momento de voltar ao terreno com uma identidade clara e com o rosto visível" e convencer os militantes desagradados com o partido a "regressar a casa", uma casa que "não precisa de estar dividida contra si mesma".
"Neste CDS renovado acreditamos que seremos capazes de surpreender o país e reconquistar as nossas bases sociais de apoio", vincou, num discurso de pouco mais de 20 minutos, onde salientou igualmente que a sua liderança não será composta por "políticos que aparentam uma grande firmeza nas suas palavras e revelam uma imensa fraqueza quanto têm que enfrentar as consequências dessas mesmas palavras".
O até agora líder da Juventude Popular assinalou ainda que "o CDS será o braço direito de todos os portugueses, mas um braço de trabalho, com genica, com movimento e com energia".
O 28.º congresso nacional do CDS-PP encerrou cercas das 17:00, e no final do discurso do novo líder os congressistas cantaram o Hino Nacional e o hino do partido.
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