Correio da Manhã
JornalistaEste domingo é o dia do último adeus a Jorge Sampaio, falecido na última sexta-feira, aos 81 anos.
A cerimónia terminará pelas 13h00, após o que o corpo de Jorge Sampaio será transportado para o Cemitério do Alto de São João, Lisboa.
No local, ocorrerá uma última homenagem dos três ramos das Forças Armadas. Segue-se o momento de despedida dos familiares, numa cerimónia privada.
Marcelo, Costa e Ferro Rodrigues nos Jerónimos
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da AR, Ferro Rodrigues, já estão no Mosteiro dos Jerónimos para a cerimónia de homenagem a Jorge Sampaio.
As principais figuras do Estado vão falar na sessão evocativa do antigo PR.
300 pessoas na sessão evocativa
Cerca de 300 pessoas estão este domingo presentes no Mosteiro dos Jerónimos para a sessão evocativa a Jorge Sampaio.
Longo aplauso na paragem do cortejo à porta do Palácio de Belém
Um longo aplauso marcou a paragem do cortejo fúnebre de Jorge Sampaio junto ao Palácio de Belém, Lisboa, residência oficial do Presidente da República, cargo que ocupou entre 1996 e 2006.
A urna foi retirada do antigo picadeiro real, local onde decorreu o velório do antigo Presidente da República, pelas 10h04 por cadetes das Forças Armadas, e seguiu em cortejo com escolta de honra, parando minutos depois à porta do Palácio de Belém, como estava previsto no programa das cerimónias.
Rosas brancas adornam a charrete da GNR que transporta a urna, coberta pela Bandeira Nacional, e puxada por quatro cavalos brancos, num cortejo escoltado pela Guarda de Honra da GNR a cavalo.
Vídeo recorda momentos emblemáticos de Jorge Sampaio
Um vídeo com alguns dos momentos mais emblemáticos do antigo Presidente da República Jorge Sampaio é mostrado nos Jerónimos.
Filhos recordam Jorge Sampaio: "Uma pessoa autêntica. O nosso pai foi lutador e pacificador"
Os filhos de Jorge Sampaio recordaram este domingo o pai com um discurso emocionado no Mosteiro dos Jerónimos.
"Uma pessoa autêntica. O nosso pai foi lutador e pacificador", disse Vera Sampaio.
Hino nacional tocado nos Jerónimos no último adeus a Jorge Sampaio
Filhos de Jorge Sampaio homenageiam pai com discurso emotivo
Costa presta homenagem a Jorge Sampaio
O primeiro-ministro afirmou hoje que a República deve louvar-se por ter sido presidida por um cidadão como Jorge Sampaio, um exemplo de rigor ético, honradez e vigilante defensor da democracia, nunca cedendo à demagogia e ao populismo.
Estas posições foram transmitidas por António Costa no discurso que proferiu no Mosteiro dos Jerónimos, durante a sessão evocativa de homenagem inserida nas cerimónias fúnebres de Estado do antigo Presidente da República Jorge Sampaio, que faleceu na sexta-feira aos 81 anos.
Num discurso em que se referiu à sua profunda ligação pessoal, profissional e política com o chefe de Estado de Portugal entre 1996 e 2006, o líder do executivo caracterizou Jorge Sampaio como "um exemplo de rigor ético, de sobriedade e honradez pessoal, de simpatia e empatia humana, de proximidade às pessoas, sobretudo às mais desfavorecidas, excluídas ou esquecidas".
"Fazia isso com a autenticidade que punha em tudo e com a seriedade que nunca cedia à demagogia ou ao populismo. Nestes tempos de tantas tentações antidemocráticas, este património é fundamental. Mostra-nos como se pode ser um atento e vigilante defensor da democracia, não pactuando nunca com aquilo que a desvirtua ou desvaloriza, e fazendo tudo para denunciar e corrigir o que nela está mal, mas usando sempre esse combate e a denúncia dessas fraquezas para aperfeiçoar e reforçar a democracia - e nunca contra ela, para a depreciar ou desacreditar", defendeu António Costa.
Para o primeiro-ministro, em suma, a democracia portuguesa "pode e deve orgulhar-se por ter sido servida por um político maior como Jorge Sampaio e a República deve louvar-se por ter sido presidida por um cidadão exemplar como ele".
Na parte final da sua intervenção, o primeiro-ministro lembrou palavras que Jorge Sampaio proferiu no discurso que proferiu no parlamento, quando foi empossado Presidente da República: "Não há portugueses dispensáveis", disse, em março de 1996.
Ferro evoca amigo cujo exemplo "vai perdurar e inspirar muitas gerações"
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, recordou hoje "o amigo" Jorge Sampaio, que "escolheu colocar as suas qualidades ao serviço de causas" e cujo exemplo "vai certamente perdurar e inspirar muitas gerações".
"Jorge Sampaio foi um ilustre português e o seu exemplo vai certamente perdurar e inspirar muitas gerações", afirmou Ferro Rodrigues, que discursava na solenidade evocativa do ex-Presidente da República Jorge Sampaio, inserida nas cerimónias fúnebres de Estado, que decorrem este domingo nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Ferro Rodrigues recordou Sampaio como "uma pessoa de grande saber, cultura, inteligência e generosidade".
Marcelo no adeus a Jorge Sampaio: "Amou Portugal pelas fragilidades. Nunca quis ser herói, mas foi"
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, prestou hoje uma última homenagem ao antigo Presidente da República Jorge Sampaio, afirmando que "amou Portugal pela fragilidade" e "não pela força", e que "nunca que quis ser herói, mas foi".
Marcelo Rebelo de Sousa falava no claustro do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no final de uma sessão evocativa de homenagem a Jorge Sampaio, que morreu na sexta-feira, aos 81 anos.
"Amou Portugal pela fragilidade e tantas vezes na fragilidade. Mais do que isso, fez dessa fragilidade, sua, nossa, de todos nós, força: sua, nossa, de todos nós", afirmou o chefe de Estado.
Populares dizem último adeus ao antigo presidente com aplausos junto ao cemitério
O cortejo fúnebre do ex-Presidente da República Jorge Sampaio fez a última paragem no cemitério do Alto São João, em Lisboa, às 12h38 deste domingo, mais cedo do que inicialmente previsto, e foi recebido por aplausos de populares.
Algumas centenas de populares estão junto ao cemitério do Alto São João para o último adeus ao antigo chefe de Estado, tendo sido colocado algumas grades para manter o distanciamento entre as pessoas e o cortejo fúnebre.
Cerimónias oficiais do funeral terminaram perto das 13:00
As cerimónias oficiais do funeral do antigo Presidente da República Jorge Sampaio terminaram perto das 13h00 deste domingo no cemitério do Alto São João, em Lisboa, seguindo-se um momento reservado à família.
Depois da entrega da bandeira portuguesa que cobriu a urna de Jorge Sampaio pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à família, e após alguns momentos de silêncio dentro do cemitério, as entidades oficiais despediram-se para o momento final dedicado ao núcleo restrito mais próximo.
Quando a urna estava a ser levada para o jazigo familiar, os populares bateram novamente palmas e alguns gritaram "viva Sampaio", entre algumas lágrimas.
A família saiu do cemitério pelas 13h13.
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