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Gabriela Canavilhas quer saber razão da prisão preventiva

A deputada do PS frisou que a amizade pessoal e o respeito por Sócrates "mantém-se incólume".

25 de novembro de 2014 às 11:38

A deputada do PS e ex-ministra da Cultura Gabriela Canavilhas admitiu esta terça-feira algum incómodo por não ser conhecido o fundamento da aplicação da medida máxima de coação a José Sócrates, que ficou em prisão preventiva segunda-feira. "Seria interessante saber qual é a fundamentação da medida de coação, é isto que nos incomoda, gostávamos de compreender a razão esta medida máxima", disse Gabriela Canavilhas, após questionada pelos jornalistas, no parlamento.

A ex-ministra da Cultura do segundo Governo de José Sócrates, sublinhou que a "própria lei outorga este esclarecimento". A deputada acrescentou que, do ponto de vista pessoal, "mantém-se incólume" a amizade pessoal e o respeito pelo ex-primeiro-ministro. "Eu aprendi a conhecer um homem lutador, que pensava no país em primeiro lugar e é essa esperança que eu mantenho relativamente ao desfecho deste processo", declarou.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates tornou-se o primeiro ex-líder de Governo da história da democracia portuguesa a ficar em prisão preventiva, indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção. Depois de ter sido detido na sexta-feira à noite, no aeroporto de Lisboa, quando regressava de Paris, José Sócrates começou a ser interrogado no domingo.

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decretou segunda-feira à noite a prisão preventiva do ex-primeiro ministro José Sócrates, do seu motorista, João Perna, e do empresário Carlos Santos Silva por suspeitas de crime económicos. Ao advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o quarto detido nesta investigação, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre determinou a proibição de contactos com os restantes arguidos, de se ausentar para o estrangeiro, com a obrigação de entregar o passaporte e de se apresentar duas vezes por semana ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

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