Michael O'leary, anunciou na quinta-feira, em Lisboa, quatro novas rotas em Portugal para o inverno, que têm como origem Porto, Faro e Funchal.
O Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) disse esta sexta-feira que recebeu com "muito agrado", as notícias sobre o interesse da companhia aérea Ryanair em reabrir a sua base em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
"A Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas acolheu, com muito agrado, as notícias veiculadas pela comunicação social, na quinta-feira, dando conta do interesse da companhia aérea Ryanair em reabrir a sua base em Ponta Delgada", referiu o executivo regional em comunicado hoje divulgado.
O presidente executivo da Ryanair, Michael O'leary, anunciou na quinta-feira, em Lisboa, quatro novas rotas em Portugal para o inverno (que têm como origem Porto, Faro e Funchal) e, de acordo com algumas notícias, a companhia, que tem quatro bases nos aeroportos portugueses (Porto, Lisboa, Faro e Madeira), já pediu a reabertura da base área em Ponta Delgada, mas ainda não obteve resposta.
O executivo açoriano congratula-se com a "posição e interesse da Ryanair" em reabrir a base na ilha de São Miguel e mostra-se disponível "para prestar a sua colaboração no desenvolvimento do processo que, de acordo com a informação pública, decorre junto das instâncias governativas nacionais".
"É reconhecido que estas decisões de investimento e respetivos processos subjacentes são complexos e dependem de diferentes fatores, envolvendo diversos requisitos legais e a articulação entre várias entidades, incluindo o Governo da República, a Autoridade de Aviação Civil (ANAC) e a ANA Aeroportos", salienta a nota.
No entanto, a Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, tutelada por Berta Cabral, considera que a intenção da Ryanair "é um claro sinal da atratividade e do potencial dos Açores enquanto destino turístico e região onde é positivo investir".
"As declarações do CEO da Ryanair, Michael O'Leary, reproduzidas na comunicação social, demonstram igualmente a validade dos argumentos realçados pelo Governo dos Açores em 2023, que se demonstrou manifestamente contra o encerramento da base em Ponta Delgada e sempre defendeu que existiam condições de excelência para a operação estruturada nessa altura", acrescentou.
Para o executivo açoriano, essas declarações "reforçam, ainda, a veracidade da informação que foi sendo divulgada pelo Governo dos Açores, relativa aos diversos fatores que estiveram em discussão, no decorrer do longo processo de interação e conversação com a Ryanair, no sentido de manter a operação desta companhia na região".
A companhia aérea encerrou em outubro de 2023 a base de operações em Ponta Delgada, em funcionamento desde 2015, e reduziu as ligações aéreas no inverno.
Em agosto de 2023, o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou que o executivo "fez o que tinha de fazer" para manter a operação da Ryanair para o arquipélago.
No mês seguinte, a companhia aérea 'low-cost' criticou a proposta da ANA para a subida das taxas nos aeroportos para 2024 e ameaçou fechar a base na Madeira, se não descerem os custos.
Em comunicado, a transportadora disse que a ANA, Aeroportos de Portugal, operada pela francesa Vinci, "está a tentar aumentar as taxas de forma excessiva e injustificada em todo o país, incluindo Lisboa (+18%), Porto (+13%), Faro (+12%), Açores (+8%) e Madeira (+9%)", alertando que isso terá "um impacto muito negativo na conectividade, no turismo e no emprego em Portugal, nomeadamente nas economias insulares".
Para a Ryanair, este aumento "é exatamente o oposto do que os aeroportos portugueses precisam", particularmente "os da Madeira e dos Açores, que dependem de taxas aeroportuárias baixas para impulsionar" a conectividade e o turismo, referindo que "já foi obrigada a encerrar a sua base nos Açores na sequência dos anteriores aumentos de taxas da ANA".
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