Sociais-democratas defendem que os novos titulares das pastas não vão fazer mais do que "gestão corrente".
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O PSD considerou este domingo que a remodelação do Governo passa uma imagem de "instabilidade e desorientação" ao país e ao exterior, defendendo que os novos titulares das pastas não vão fazer mais do que "gestão corrente".
O primeiro-ministro fez uma remodelação no Governo promovendo três secretários de Estado a ministros - Mariana Vieira da Silva para a Presidência, Pedro Nuno Santos para as Infraestruturas e Habitação, e Nelson de Souza para o Planeamento - na sequência da escolha de Pedro Marques, até agora ministro, como cabeça de lista do PS às eleições europeias.
"Esta remodelação passa uma imagem de instabilidade e até de uma certa desorientação ao país e ao exterior. Deparamo-nos com a sexta remodelação governativa em apenas quatro anos e o mandato ainda não terminou", criticou, em declarações à agência Lusa, André Coelho Lima, vogal da Comissão Política Nacional do PSD.
Para o dirigente social-democrata, não é possível compreender que haja "uma remodelação a apenas seis meses das eleições".
"Basta que as pessoas se perguntem o que farão os novos titulares das pastas com apenas seis meses pela frente para poderem implementar as suas políticas. De facto, não se imagina que possam fazer algo mais do que gestão corrente", antecipou.
André Coelho Lima fez ainda questão de apontar "a situação muito particular do cabeça de lista do PS e do agora ex-ministro, Pedro Marques", que terminou agora mesmo o 'roadshow' do Plano Nacional de Investimentos que o Governo apresentou como a grande revolução urbanística no país, ao nível das obras públicas, até 2030".
"Há uma priorização da estratégia partidária em detrimento da estratégia governativa", condenou, justificando que Pedro Marques foi a cara deste plano e agora abandona o Governo.
Mas o PSD vê também "uma curiosidade" nesta remodelação.
"Traz-nos à memória aquela fantástica série dos anos 80, protagonizada pelo Archie Bunker, que se chamava "All in the Family". Se nós já tínhamos no Governo marido e mulher, agora temos pai e filha. É de facto tudo em família", ironizou, referindo-se a Mariana Vieira da Silva e José António Vieira da Silva.
Para o dirigente social-democrata esta opção do Governo "está na antítese do que está a fazer o PSD", que na convenção do Conselho Estratégico Nacional de sábado "demonstrou que queria abrir o partido, abrir o programa do partido para além da própria militância".
"Temos um partido que se está a abrir ao país e um Governo que se está a fechar sobre si próprio", comparou.
Nesta remodelação, entram para XXI Governo Constitucional quatro novos secretários de Estado: Duarte Cordeiro, para Adjunto do Primeiro-Ministro e Assuntos Parlamentares; Maria do Céu Albuquerque para o Desenvolvimento Regional; Jorge Moreno Delgado para as Infraestruturas; Alberto Miranda para Adjunto e das Comunicações.
Estas mudanças acontecem na sequência da escolha do até agora ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para número um do PS às eleições europeias, lista que também deverá incluir a titular cessante da pasta da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques.
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