"A revolução digital oferece uma oportunidade histórica para criar novas indústrias, novos empregos e nova prosperidade", disse o governante.
O ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, afirmou esta segunda-feira, na inauguração da Web Summit, que pretende "tornar Portugal num centro global de inovação", criando um "ambiente regulatório favorável" ao investimento.
"A revolução digital oferece uma oportunidade histórica para criar novas indústrias, novos empregos e nova prosperidade", disse o governante, em Lisboa.
Gonçalo Matias mencionou também o Large Language Model (LLM) português, o Amália, afirmando querer "dar a cada aluno um tutor de inteligência artificial (IA), que ouve, orienta e inspira a aprendizagem".
"Amália é mais do que um modelo, é uma ponte entre ideias e ação, e uma promessa de que a tecnologia, guiada pelos nossos valores, pode transformar a sociedade e criar oportunidades para todos", defendeu o governante.
Gonçalo Matias, que proferiu o discurso de abertura do evento, afirmou que "Portugal está pronto para ser um centro de excelência em IA", considerando o país "competitivo em termos de custos" e com "ambições globais".
"O nosso país tem todas as condições necessárias para se tornar líder mundial em Inteligência Artificial", acrescentou.
Relativamente a 'gigafactories' (fábricas de grande escala de energia) de IA, o ministro considerou que Portugal está a posicionar-se como "um dos principais centros europeus", com um investimento estimado "superior a 16 mil milhões de euros".
O ministro mencionou no seu discurso a intenção de formar os cidadãos portugueses para o mundo digital, afirmando que "a transformação digital é construída pelas pessoas".
"Por isso, lançámos o pacto de competências digitais, com o objetivo de formar mais de dois milhões de cidadãos até 2030, tanto em competências digitais básicas como avançadas", acrescentou.
Em declarações aos jornalistas à margem da Web Summit, o ministro afirmou que o "pacto para as competências digitais vai ser feito em parceria com entidades públicas e privadas" e "até entidades internacionais que estão interessadas em ajudar Portugal".
"Aqui, a Web Summit é um ótimo momento para ter essas conversas, para falar com alguns dos líderes mundiais em tecnologia que nos podem ajudar neste grande esforço de elevar as competências digitais e a literacia digital da nossa população", afirmou, acrescentando que o Governo vai começar pela Administração Pública.
O documento será apresentado até ao final do ano.
O ministro falou também sobre a estratégia nacional de centros de dados, revelando que esta estará pronta "entre o final do ano e o início do próximo ano".
"Posso dizer e adiantar que nós neste momento temos um interesse enorme de grandes investidores internacionais, de fabricantes de 'chips' e das maiores tecnológicas mundiais nos 'data centers'", reforçou.
Nesta edição da Web Summit, que decorre até 13 de novembro, são esperados mais de 70.000 participantes e acima de 2.500 'startups' a exibir os seus produtos e serviços e mais de 1.000 investidores.
A Web Summit começou em Lisboa em 2016 e a sua realização está garantida até 2028.
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