Helena Carreiras apontou a intenção de reforçar a operacionalidade das Forças Armadas, assegurando a sua manutenção e modernização.
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, avançou este sábado que é prioritário adequar a defesa nacional à nova realidade de segurança europeia e internacional, que decorre da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.
"Teremos que aprovar, a breve trecho, um novo conceito estratégico de defesa nacional, a par com a atualização estratégica em curso, também na União Europeia e na NATO, e reforçar progressivamente o investimento em defesa", referiu.
Na sua intervenção na cerimónia evocativa do 104.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, que decorreu no Mosteiro da Batalha, Helena Carreiras apontou a intenção de reforçar a operacionalidade das Forças Armadas, assegurando a manutenção e modernização das capacidades e equipamentos, e "apostando em programas de efeito multiplicador, passíveis de duplo uso e que criem a riqueza para a economia nacional".
Este reforço passa também "pelo investimento nas pessoas" e pela "dignificação da condição militar, atraindo mais jovens para as Forças Armadas e proporcionando a todos os militares melhores condições de serviço".
"Esta valorização das nossas Forças Armadas deve ser acompanhada por maior abertura e diálogo com a sociedade. As pessoas têm que conhecer melhor as Forças Armadas e as Forças Armadas têm que conhecer melhor a sociedade que defendem", sustentou.
Nesta ocasião, a ministra da Defesa Nacional deixou também a promessa de continuar a trabalhar em prol da melhoria das condições de vida dos antigos combatentes, "através do principal instrumento jurídico, aprovado na anterior legislatura: o estatuto do antigo combatente".
"Desde a sua aprovação, foram já emitidos mais de 380 mil cartões de antigo combatente e de viúva de antigo combatente", informou.
Disse ainda terem sido concretizadas várias medidas, entre as quais a gratuitidade dos passes nos transportes públicos na área de residência, a isenção de taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde, a entrada gratuita em museus ou monumentos nacionais, e "a validação de cerca de 110 mil pedidos de insígnia do antigo combatente".
No entanto, admitiu que "há ainda muito por fazer".
"A implementação do plano de ação para os deficientes militares e do plano de apoio aos antigos combatentes em situação sem abrigo, são indicativos dessa nossa atenção redobrada a estas questões, com todo o cuidado que nos merecem", destacou.
O presidente da Liga dos Combatentes de Portugal, Chito Rodrigues, aproveitou o momento para deixar ao Governo o pedido de "revisão do suplemento especial de pensão e do acréscimo vitalício de pensão, isentos de IRS, bem como de apoio à saúde nomeadamente médico e medicamentoso".
"A Liga dos Combatentes fará chegar propostas concretas sobre este delicado e importante assunto, que não se encontra expresso no programa do governo", apontou.
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